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Saúde

Recuperada, Carol Gattaz confessa: teve medo de ser cortada novamente

Arquivo Geral

20/10/2010 14h58

Carol Gattaz está de volta. Cortada do último Grand Prix, a central rio-pretense embarca com a seleção brasileira para o Japão nesta quarta-feira, em busca do inédito título mundial. Chamada para o time nacional desde antes das Olimpíadas de Atenas, a atleta quer ganhar o ouro que não conseguiu há dois anos, quando foi, ao lado de Joycinha, parte da última lista de dispensas de José Roberto Guimarães para a campanha que culminou com o histórico título olímpico.

Pequim foi a segunda Olimpíada seguida que Carol perdeu a vaga às vésperas da competição. Mas, se em Atenas ela se conformou por saber de suas poucas chances de ir, a meio-de-rede admite que ficou magoada há dois anos. “Eu estava com o grupo desde o começo, então acho que merecia ter ido”, comentou a atleta, com exclusividade para a Gazeta Esportiva.Net.

Agora, ela também correu riscos. Uma fascite plantar no pé esquerdo – inflamação causada por seguidos microtraumatismos – a tirou do início da temporada de seleções e colocou em dúvida sua participação no Mundial. Não bastasse o problema físico, as titulares da posição, Fabiana e Thaísa, vivem excelente fase e eram nomes certos no torneio. A disputa pela terceira vaga era com Adenízia, que tinha a vantagem de ter jogado o Grand Prix.

“Mentiria se dissesse que não”, confessou à atleta, ao ser questionada se temeu um novo corte. A solução foi focar apenas nos treinamentos e na recuperação física. As lesões de Mari e Paula Pequeno facilitaram o trabalho de José Roberto Guimarães, que decidiu levar quatro centrais para o Mundial. Carol sabe que é reserva, mas, inspirada pela Fênix, a ave que ressurge das cinzas, promete dedicação máxima no torneio mais importante do ano. Se for necessário, até no levantamento, garante, aos risos.

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