Aos 40 anos, mais da metade deles passados em quadra, Fofão utiliza toda a sua experiência para acalmar o elenco do Blausiegel/São Caetano após a derrota na segunda partida da série melhor de três contra o Unilever, válida pela semifinal da Superliga feminina de vôlei. Logo após a partida, ela já pediu foco no confronto decisivo de sábado.
“Não é hora de lamentar muita coisa”, afirmou a capitã. “Temos que melhorar a cabeça porque temos que pensar já no próximo jogo. Já sabíamos que não ia ser fácil e que dificilmente ganharíamos de 3 a 0 de novo. Agora está tudo zerado, mas não tem nada perdido”, deixou claro.
Treinador do time, Mauro Grasso acredita que a virada sofrida no primeiro set, onde as paulistas chegaram a estar vencendo por 21 a 17, foi determinante para a derrota. “Não é possível desaprender todo o nosso voleibol em três sets. Deixamos a Unilever crescer. Nosso time se assustou com o ritmo de jogo da Unilever. Mas sabemos que eles jogam assim. Agora, precisamos correr atrás. Precisamos saber jogar com pressão”, comentou.
Fofão concordou com o treinador. “Nossa derrota foi metade psicológica e metade técnica. Ficamos abaladas quando elas encostaram no placar e viraram. Em seguida, tivemos uma sequência de erros, principalmente na recepção”, apontou a jogadora.
O time do ABC decide seu futuro na Superliga no sábado, às 21h30 (de Brasília), novamente no ginásio do Tijuca. Quem vencer, encara o Sollys/Osasco na final do campeonato.