Capitão da seleção brasileira masculina de vôlei, Giba teve um papel bem diferente no último Campeonato Mundial. Reserva de Murilo e Dante, o jogador se destacou muito mais pelas dicas que deu aos companheiros fora da quadra que pelos passes e pancadas na bola.
Durante toda a competição, Giba foi titular em duas oportunidades: na estreia contra a Tunísia e na polêmica derrota diante da Bulgária, que facilitou o caminho do Brasil nas fases seguintes. Ele também teve discretas participações na derrota para Cuba, ainda na primeira fase, e no jogo contra a República Tcheca.
Apesar da função de “assistente” de Bernardinho, Giba garante não querer seguir a carreira no futuro. “Acho que não tenho vocação nenhuma para ser técnico, não é nem uma vontade minha”, comentou o atleta, que se despede da seleção após as Olimpíadas de Londres, em 2012. “Nunca digo nunca, mas a minha vontade não é ficar sentado no banco, não”, afirmou.
O jogador falou ainda sobre a aceitação do novo papel. “Isso foi sempre uma coisa do nosso grupo: não existir vaidades, por isso a gente é tão unido. Se eu jogar, eles (Murilo e Dante, os titulares do momento) vão estar felizes, como eu estou com eles jogando”, declarou.
