Menu
Saúde

Pressão arterial no inverno: é importante ter cuidado redobrado

Arquivo Geral

03/09/2015 14h52

Estima-se que 25% da população sofra de hipertensão arterial, conhecida também como pressão alta. Ela é o gatilho certo para uma série de males – e não só aqueles que envolvem o sistema circulatório. A doença é crônica (não tem cura, mas pode ser controlada) e, por isso, é importante fazer exames regulares para detectar como andam seus batimentos cardíacos. Mas atenção: ter pressão alta não é sinônimo de ser hipertenso.

Para ser considerado hipertenso, o paciente tem de permanecer com a pressão mais alta do que o normal. Isso porque, momentaneamente, qualquer pessoa está sujeita a uma variação na frequência cardíaca. Um esforço físico mais intenso ou momentos de estresse, por exemplo, alteram esses números. 

No verão, os vasos estão mais relaxados e a tendência da pressão arterial é ser mais baixa, porém no inverno, os vasos ficam mais contraídos e a pressão tende a subir. Nessa estação, abusamos de chocolates, fondues, sopas, feijoadas, massas, bolos, vinhos… A lista de tentações é imensa. Além disso, a queda das temperaturas aumenta a indisposição de praticar atividades físicas. Mas esse aumento na vontade de comer não acontece sem motivo: o fato de sentirmos vontade de ingerir alimentos mais fortes e gordurosos é uma necessidade do corpo para permanecer aquecido. Com o frio, os vasos sanguíneos se contraem devido à secreção de adrenalina.

Os sintomas que se manifestam em quase todas as doenças do coração ou que podem indicar algum tipo de comprometimento cardíaco, são:

 

– Falta de ar, seja no repouso ou no esforço;

– Dor no peito, em virtude de má circulação sanguínea no local;

– Cansaço;

– Desmaio, após atividade física intensa;

– Dor de cabeça;

– Inchaço nos tornozelos.

“O melhor de todos os remédios é a prevenção, com atividade física e alimentação rica em nutrientes”, explica Dr. Américo Tângari, cardiologista do Hospital Beneficência Portuguesa de São Paulo. “Também é importante manter a visita ao médico em dia, realizar exames frequentemente, monitorar os medicamentos de que faz uso e evitar o tabagismo”, completa.

    Você também pode gostar

    Assine nossa newsletter e
    mantenha-se bem informado