Campeão das quatro últimas temporadas da Superliga feminina de vôlei, o Unilever não só se manteve vivo na edição 2009/2010 da disputa ao bater o Blausiegel/São Caetano, como também mostrou poder de superação na noite desta quinta-feira. Afinal, na última segunda, o time foi obrigado a pernoitar no alagado ginásio do Maracanãzinho devido às fortes chuvas que atingiram o Rio de Janeiro.
Para Érika, o momento difícil foi fundamental para a vitória. “Aquela noite maldormida uniu mais o grupo. Mas, sábado, a batalha vai ser mais difícil ainda. Espero que seja 3 a 0 para a Unilever. Mas o jogo é jogado: pode ser 3 a 2, só queremos ganhar”, afirmou a experiente atacante, bronze nas Olimpíadas de Sidney, em 2000. Ela admitiu ter ficado nervosa antes da partida. “Eu disse: ‘Vocês passam energia para mim e eu passo para vocês'”, contou.
O técnico Bernardinho exaltou a raça demonstrada por suas comandadas no ginásio do Tijuca. “O que mudou foi a postura. O time foi aguerrido, jogou bem , mostrou potência. O São Caetano sentiu a pressão. O time jogou certo. Sacou bem, passou bem e conseguiu se impor na partida. Agora tudo está 0 a 0. Será a semifinal em partida única”, definiu.
A série melhor-de-três que decide o segundo finalista da Superliga será no sábado, às 21h30 (horário de Brasília), novamente no Tijuca. “O primeiro set talvez tenha feito toda a diferença. Ainda não terminou nada, mas quem sair dessa série vai sair fortalecido”, acredita a líbero Fabi. O Sollys/Osasco já está na decisão.