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Saúde

Pandemia: aumento no consumo de cigarros preocupa especialistas

Campanha Agosto Branco inicia com o objetivo de sensibilizar as pessoas sobre a prevenção e o combate ao câncer de pulmão

Redação Jornal de Brasília

12/08/2021 14h34

Foto: Banco de imagens

Quase 35% dos fumantes brasileiros aumentaram o consumo de cigarros durante a pandemia, de acordo com pesquisa realizada pela Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz). Um hábito diretamente ligado à incidência de câncer de pulmão, chama a atenção e aumenta a preocupação por parte dos especialistas.

“Estamos falando de um dos tumores malígnos que mais mata”, alerta o médico oncologista Dr. Caio Guimarães Neves (CRM DF 23083). Segundo dados do Instituto Nacional do Câncer (Inca), o Brasil diagnostica mais de 30 mil casos, anualmente, e número semelhante de mortes. No país, ele é responde por 13% de todos os registros de novos casos dos cânceres.

De acordo com as estimativas 2020-2022, de autoria do Inca, o Distrito Federal deve apresentar quase 18 casos de alguma neoplasia maligna da traqueia, dos brônquios e dos pulmões, por cada 100 mil habitantes. “Aparentemente, é uma taxa baixa. Porém, não se enganem, é um número assustador que, na época não levava em consideração à pandemia. Ou seja, não duvidamos de superação desse número”, destaca o Dr. Caio Guimarães Neves.

“O risco de câncer de pulmão aumenta de acordo com a quantidade e duração do consumo de cigarro”, enfatiza o especialista.

Agosto Branco

No próximo mês, começa, em nível nacional, a Campanha Agosto Branco. O objetivo é alertar para a prevenção e o tratamento da doença. Segundo o médico XXXX, é preciso ficar alerta aos sintomas para que seja possível fazer um diagnóstico precoce. “Tosse e rouquidão persistentes por mais de duas a três semanas, dor torácica, falta de ar, eliminação de sangue pelo trato respiratório e perda de peso sem causa aparente são alguns dos sinais”, explica.

“Além de reforçar a importância do diagnóstico precoce, aproveitamos a campanha do Agosto Banco para reafirmar também a importância da prevenção primária, com a cessação do tabagismo, intimamente ligado à doença”, finaliza o médico.

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