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Saúde

Nova geração tenta manter hegemonia do Brasil no Mundial

Arquivo Geral

24/09/2010 10h52

Iniciado durante o último ciclo olímpico, o processo de renovação da seleção brasileira masculina de vôlei encara a partir deste sábado o seu maior desafio: o Campeonato Mundial, torneio que perde em importância apenas para os Jogos Olímpicos e do qual o Brasil é o atual bicampeão. A estreia será contra a Tunísia, ao meio-dia , em Verona Itália.

Desde que assumiu o time nacional, em 2001, Bernardinho jamais deixou o Mundial sem subir ao ponto mais alto do pódio. Foi em Buenos Aires-2002, que o time conquistou uma de suas maiores vitórias, ao bater a Rússia por 3 sets a 2 em uma dramática final, cujo tie-break foi definido em 15/13 graças a uma bola na linha, após ace de Giovane.

Quatro anos mais tarde, a Polônia foi a adversária de uma final que mais teve cara de amistoso: contundentes 3 sets a 0 em pouco mais de uma hora e 15 minutos. Daquele time, porém, só restaram quatro jogadores: os ponteiros Giba, Dante e Murilo e o meio-de-rede Rodrigão. O líbero Sergio Escadinha era presença certa na disputa, mas uma operação de hérnia obrigou o seu afastamento.

Se nas duas últimas conquistas, Giba foi protagonista, este posto agora é de Murilo. Melhor jogador da seleção brasileira nesta temporada, o gaúcho foi o responsável por mandar o capitão para a reserva e antes mesmo do início da disputa já desponta como candidato ao título de Most Valuable Player (MVP), que já obteve na Liga Mundial.

Giba, porém, garante não estar desmotivado com a perda de espaço. Pelo contrário. “Para mim é uma motivação a mais por ser o meu último Campeonato Mundial. Estou bem motivado e com muita vontade de conseguir este feito”, afirmou.

Atuando junto desde o término das Olimpíadas de Pequim, o atual grupo da seleção brasileira tem a seu favor dois títulos da Liga Mundial nos últimos dois anos. “Este grupo já ganhou duas das competições mais importantes nos últimos anos, e agora, o Mundial é o principal campeonato. O time todo está motivado. É a hora de colocar o coração em tudo o que fizermos”, destaca Rodrigão.

Porém, duas derrotas diante da Alemanha nos últimos três amistosos antes do Mundial ligaram o sinal de alerta na equipe verde-amarela. Nos últimos dias, problemas físicos também afetaram o time de maneira incomum: por diferentes motivos, Mario Jr., Dante, Lucão e Marlon passaram pelo departamento médico.

Apesar de todos os entreveros, o clima é de otimismo. “Antes tínhamos mais esse rótulo de favorito. Só que essa seleção de hoje vem provando com resultados sua capacidade e vai chegar forte”, comentou Bernardinho.

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