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Saúde

Ministério da Saúde quer priorizar infância e adolescência em campanhas contra o tabaco

Em parceria com o Instituto Nacional de Câncer (INCA) e a OPAS, a ação é decorrente do Dia Mundial Sem Tabaco, celebrado em 31 de maio

Agência UniCeub

30/05/2024 14h27

Foto: Ministério da Saúde/Anvisa

Por Luisa Mello
Agência Ceub/Jornal de Brasília

O Ministério da Saúde promoveu iniciou uma campanha para a prevenção do uso de cigarros eletrônicos, em uma cerimônia na sede da Organização Pan-Americana de Saúde (OPAS), em Brasília, nesta semana. 

Em parceria com o Instituto Nacional de Câncer (INCA) e a OPAS, a ação é decorrente do Dia Mundial Sem Tabaco, celebrado em 31 de maio.

O projeto tem como finalidade proteger as novas gerações contra o uso do tabaco, alertar os perigos do consumo de nicotínicos e desenvolver uma mudança comportamental no público alvo.

Representante da OPAS no Brasil, Socorro Grass, a diretora do Departamento de Prevenção e Promoção da Saúde, Gilmara Lúcia dos Santos e o diretor-geral do INCA, Roberto de Almeida Gil, estiveram no lançamento da campanha.

Escola

Gilmara dos Santos destacou a importância de projetos públicos brasileiros como o Programa Saúde na Escola (PSE) e o Programa Nacional de Controle do Tabagismo (PNCT) para ajudar na propagação dessa ação. 

“Não existe fumo seguro”, disse Luisete Moraes Bandeira, consultora nacional da OPAS.

De acordo com o Ministério da Saúde, são mais de 1 bilhão de usuários e pelo menos 8 milhões de mortes anuais.

Doença

Os especialistas entendem que o tabaco é um fator de risco comum para as quatro principais doenças crônicas.

No evento, alertaram que o tabagismo em menores de 18 anos deve ser considerada uma doença pediátrica. 

A campanha denuncia as interferências da indústria e o marketing digital como principais razões da falta de proteção de jovens e crianças.

Os recursos escolhidos para a divulgação contam peças publicitárias, vídeos de divulgação e outros formatos que chamem a atenção do público alvo e consiga dialogar na mesma linguagem que eles.

“A ideia é distanciar-se do clichê do adulto alertando o jovem e construir peças que dialoguem mais com os jovens”.

No evento, os especialistas expuseram que os gastos feitos pelo SUS anualmente, para o combate de doenças relacionadas diretamente ao tabaco, chegam a R$ 50 bilhões.

Supervisão de Luiz Claudio Ferreira

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