As ponteiras Mari e Paula Pequeno sofrem o risco de não disputarem o Mundial Feminino de Vôlei, que será disputado entre os dias 29 de outubro e 14 de novembro, no Japão. As duas atletas passaram por exames na quinta-feira, e o caso mais grave é o da jogadora da Unilever, que será operada no Rio de Janeiro, neste sábado.
Mari sofreu uma lesão no ligamento cruzado anterior do joelho, associada à outra no menisco. O doutor Júlio Nardelli, da seleção brasileira feminina de vôlei, disse que é necessário esperar a cirurgia para se ter certeza do tempo de recuperação. “Ela será submetida a uma artroscopia. Se for uma lesão parcial suficiente para dar estabilidade para o joelho, ela joga o Mundial. Se não for, será cortada”, informou o médico.
Caso a lesão não tire Mari do Mundial, a jogadora deve voltar à ativa em 30 dias e, portanto, em torno de três semanas antes da competição. Do contrário, apenas em seis meses. A cirurgia deste sábado será realizada pelo doutor Ney Pecegueiro, médico da Unilever.
Paula, por sua vez, sofreu uma pequena fratura na lateral do tornozelo, associada a uma lesão ligamentar. Ela não precisa ser operada, mas vai continuar imobilizada e passará por um trabalho de fisioterapia. Após o período de recuperação, que varia de três a quatro semanas, a ponteira será reavaliada e pode voltar aos treinos. “Se tiver condições, prossegue os treinamentos. Senão, será cortada”, afirmou Nardelli.