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Saúde

Ligada ao Ministério da Saúde, Conitec barra inclusão de Wegovy, Ozempic e similares no SUS

Comissão aponta alto custo e necessidade de uso contínuo como principais motivos; SUS já oferece cirurgia bariátrica como alternativa.

Késia Alves

22/08/2025 9h43

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Banco de Imagens

A Comissão Nacional de Incorporação de Tecnologias no SUS (Conitec), vinculada ao Ministério da Saúde, decidiu não recomendar a oferta de medicamentos à base de semaglutida e liraglutida na rede pública. O alto custos das medicações foi um dos pontos considerados.

Entre os pedidos avaliados pela Conitec (órgão responsável por decidir, após análises técnicas e consulta pública, se um tratamento deve ou não ser incluído no sistema público de saúde do país) nesta semana estavam:

  • Semaglutida (presente em canetas como Ozempic e Wegovy), indicada pela fabricante Novo Nordisk para pacientes com obesidade grau II ou III, acima de 45 anos e com doença cardiovascular associada;
  • Liraglutida (encontrada em versões como a Saxenda), voltada ao tratamento de pessoas com obesidade e diabetes tipo 2.

Ambos medicamentos já têm registro no Brasil e custam, em média, R$ 1 mil por caneta aplicadora.

Segundo cálculos do Ministério da Saúde, a incorporação poderia gerar gastos de R$ 4,1 bilhões em cinco anos, podendo chegar a R$ 6 bilhões em casos de uso contínuo.

Além da questão financeira, a comissão ressaltou que o tratamento exige aplicação regular e que o SUS já disponibiliza alternativas, como a cirurgia bariátrica. Assim, os medicamentos continuarão restritos à rede privada.

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