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Saúde

Jogadoras brasileiras admitem surpresa com a força dos EUA

Arquivo Geral

01/09/2010 11h07

Com um time formado por jovens atletas e apenas quatro remanescentes da campanha do vice-olímpico em Pequim-2008, a seleção norte-americana feminina de vôlei conquistou o Grand Prix 2010 no último domingo, com direito a cinco vitórias em cinco jogos na fase final. Tanta força pegou de surpresa até mesmo as jogadoras brasileiras.

“Os Estados Unidos surpreenderam. Eles estão com uma equipe muito boa, muito alta”, comentou a ponteira Jaqueline, única brasileira a conquistar um título individual na competição, o de melhor atacante.

A capitã Fabiana concorda e destaca o estranhamento com caras novas. “Sabíamos que era uma equipe que estava crescendo muito, mas quando chegamos lá vimos que era um time todo renovado, com umas meninas novas e que estão jogando super bem e crescendo cada vez mais”, contou.

A seleção formada pelo técnico Hugh Mccutcheon, atual campeão olímpico com a seleção masculina do país, lançou algumas novas jogadoras no cenário internacional, como a levantadora Alisha Glass (eleita a melhor em sua posição), a oposto Destinee Hooker e a central Foluke Akinradewo (eleita a dona do mellhor bloqueio e melhor jogadora da competição).

“Só conhecia a central, que se não me engano estava na seleção no ano passado ou retrasado. Mas ela melhorou muito este ano e fez um campeonato muito bom”, comentou Fabiana, que também joga como meio-de-rede. Outra característica são as provocações. “Elas sempre jogam meio que provocando, mas não entramos na delas”, assegura.

Para a capitã, os Estados Unidos vão continuar em uma crescente até o Mundial, mas Jaqueline lembra que o time norte-americano está longe de ser imbatível. O Brasil só enfrentou a equipe campeã do Grand Prix em uma oportunidade, durante a fase final, e perdeu apenas no tie-break por 15/13, mesmo sem contar com duas de suas principais jogadoras, Mari e Paula Pequeno, lesionadas.

“A gente perdeu ali por detalhes. Teve momentos em que poderíamos ter ganho e vacilamos, mas são os ossos do ofício. Tem dia que não dá e neste dia não deu”, ressaltou a ponteira.

Os estudos do time norte-americano por parte do brasileiro (e vice-versa) devem continuar até o Mundial, já que as duas equipes farão amistosos no Brasil como parte da preparação para o torneio mais importante da temporada.

“Não sei se o Hugh vai trazer o time completo. Espero que traga, pois será benéfico para as duas seleções”, comentou o técnico José Roberto Guimarães. “Eles mereceram ganhar o Grand Prix e o prognóstico é que os Estados Unidos ainda têm margem de evolução”, assinalou o treinador.

Da equipe que perdeu a final de Pequim-2008 para o Brasil, restaram apenas Ogonna Nnamani e Stacy Sykora, que eram reservas, além de Heather Bown e da consagrada Logan Tom. Na ocasião, a equipe era comandada pela chinesa Lang.

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