De acordo com a última pesquisa do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) sobre o Perfil Socioeconômico da Maternidade no Distrito Federal, 49% das mães do Estado não estão economicamente ativas e 12% não tem nenhum rendimento. Entre as que estão trabalhando 47,3% recebem até três salários mínimos. Já segundo pesquisa do Instituto Nacional de Vendas e Trade Marketing (Invent), criar um filho até os 23 anos, pode custar de R$ 407 mil a R$ 2 milhões, com despesas que passam pela educação, lazer e a saúde.
Dra. Adília Segura, diretora-médica e patologista clínica do laboratório Pasteur explica que os investimentos na saúde da criança iniciam antes mesmo do nascimento do filho. “O acompanhamento pré-natal deve ser feito ainda nos primeiros meses da gravidez. São exames laboratoriais que auxiliam o médico a analisar possíveis infecções que a mãe tenha e que possam ser transmitidas para o feto. É também o pré-natal que auxilia na identificada de situações de risco para um parto prematuro”, reforça.
De acordo com a especialista, também a partir dos primeiros meses a mulher deve realizar diversos exames de sorologia para identificar possíveis infecções que podem ser transmitidas para o feto se não descobertas a tempo. “Uma interpretação correta do resultado destes exames, por parte de um médico, podem evitar danos cerebrais, deficiências auditivas ou até retardo mental ou até o aborto. Se detectadas precocemente, a transmissão destas doenças para o bebê, ainda na barriga da mãe, pode ser prevenida pelo uso de medicamentos”, reforça.
Além dos exames de sangue, a médica indica a coleta de urina em um segundo momento. “A infecção urinária é uma das causas mais comuns de partos prematuros, por isso, é importante fazer uma avaliação do exame de elementos e sedimentos anormais (EAS) da urina, que irá avaliar a função renal e doenças infecciosas do trato urinário, e a cultura de urina”, conclui a especialista.
Cuidando da saúde sem pesar no bolso
Reconhecendo a realidade das mamães de primeira viagem, empresas do Distrito Federal estão criando programas especiais, que caibam no bolso te todas as famílias. É o caso do Laboratório Pasteur, em Brasília, que criou o Programa Pasteur Popular. “Contamos com um Programa de condições especiais para pacientes que não possuem plano de saúde. O Programa oferece mais de 3 mil tipos de exames a preços que chegam a ser até 60% menores que os de mercado. Desta forma, todos da família podem cuidar da saúde, na periodicidade certa, sem pesar no bolso”, conclui Dra. Adília.