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Saúde

Gotículas respiratórias são via ‘menor’ de transmissão da mpox, segundo a OMS

De acordo com a OMS, o mpox é transmitido de pessoa para pessoa principalmente por “contato direto” físico

Redação Jornal de Brasília

27/08/2024 14h51

mpox

Foto: AFP

As gotículas são uma via “menor” de transmissão da mpox, disse uma porta-voz da Organização Mundial da Saúde (OMS) nesta terça-feira (27), que insistiu que sejam permitidas mais pesquisas para compreender melhor “a dinâmica de transmissão” do vírus.

De acordo com a OMS, o mpox é transmitido de pessoa para pessoa principalmente por “contato direto” físico.

No seu site, a OMS explica que o contato direto pode ser o “contato pele com pele (tocar ou ter relações sexuais)” e o contato “boca com boca ou boca com pele”, como o beijo.

Mas também o fato de estar na frente de alguém, como falar ou respirar próximo e entrar em contato com partículas respiratórias infecciosas.

“Se você estiver conversando com alguém próximo, se respirar sobre essa pessoa, se estiver fisicamente próximo dela, é possível que gotículas respiratórias, se houver danos, possam se propagar para outra pessoa”, disse a porta-voz da OMS Margaret Harris em uma coletiva de imprensa em Genebra.

“Mas é uma fonte menor” de transmissão, sublinhou.

De todo modo, acrescentou, “é necessário realizar mais pesquisas para compreender completamente a dinâmica de transmissão” do vírus.

Também é possível que o vírus permaneça presente por algum tempo em roupas, objetos e superfícies que tenham sido tocados por uma pessoa infectada.

Alguém que toca nessas superfícies pode, por sua vez, ser infectado se tiver cortes ou escoriações ou se tocar nos olhos, nariz, boca ou outras membranas mucosas antes de lavar as mãos.

A OMS recomenda limpar e desinfetar superfícies e objetos, assim como lavar as mãos após tocar em itens potencialmente contaminados.

No entanto, a organização não recomenda o uso generalizado de máscaras, que é indicado apenas para profissionais de saúde e pessoas em contacto com uma pessoa doente, lembrou Harris.

O ressurgimento da mpox, anteriormente conhecido como “varíola dos macacos”, na África, especialmente na República Democrática do Congo, assim como no Burundi, no Quênia, em Ruanda e em Uganda, e o surgimento de uma nova variante (clado 1b), levou a OMS decretará uma emergência de saúde pública internacional em 14 de agosto, seu nível de alerta mais alto.

© Agence France-Presse

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