O Hospital de Base do Distrito Federal (HBDF) recebeu, nesta semana, um importante reforço para o seu laboratório: dez novos leitores de etiquetas, doados pela Associação de Amigos do Hospital de Base. A entrega moderniza a infraestrutura do setor e promete maior eficiência no processamento das mais de 4 mil amostras biológicas analisadas diariamente.
Com os novos leitores, a leitura automatizada dos códigos de barras das amostras garante mais agilidade, precisão e rastreabilidade no processo laboratorial. Além disso, a automatização libera os profissionais de tarefas repetitivas, permitindo que se dediquem a atividades mais estratégicas.
Segundo Lara Malheiros, chefe do laboratório do HBDF, a substituição era necessária diante das limitações técnicas dos antigos leitores. “Eles exigiam acionamento manual e nem sempre reconheciam todos os códigos. Com mais equipamentos, teremos mais pontos de registro, o que otimiza o fluxo. Antes, um colaborador precisava esperar a liberação de um leitor para registrar suas amostras, o que impactava diretamente no tempo de resposta dos exames”, explica.
A rastreabilidade — fundamental para garantir segurança no diagnóstico — também será aprimorada com os novos leitores. “Mais de 4 mil amostras diárias exigem registro tanto na coleta quanto na triagem. Com os novos leitores, garantimos a rastreabilidade do início ao fim do processo”, reforça Lara.
Os equipamentos chegaram na manhã da doação e estão sendo identificados e preparados para instalação pela equipe de qualidade do Instituto de Gestão Estratégica de Saúde do Distrito Federal (IgesDF). A previsão é que os leitores estejam operando integralmente em até 24 horas.
Para Elaine Araújo, gerente de Apoio Diagnóstico e Terapêutico do HBDF, a mudança representa um marco. “A leitura automatizada traz mais rapidez e segurança, uma vez que as amostras passam a ser registradas com mais agilidade. A adoção desses leitores representa um grande avanço para a área”, afirma.
Elaine destaca ainda que os benefícios da doação devem se estender a outros setores. “Com mais leitores, esperamos ganhos significativos também em anatomia, farmácia e hemodinâmica, onde a automatização ainda é parcial.”
A Associação de Amigos do Hospital de Base, responsável pela doação, atua em parceria constante com a instituição. “Essa era uma demanda essencial da equipe do laboratório. Não poderíamos deixar de contribuir em um momento tão necessário”, afirmou Maria Oneide, representante da entidade.
Com informações do Instituto de Gestão Estratégica de Saúde do Distrito Federal (IgesDF)