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Saúde

Dietas Especiais para Crianças com Necessidades Específicas

Arquivo Geral

10/09/2024 0h01

Atualizada 11/12/2024 21h04

Imagem: reprodução

Crianças com necessidades específicas precisam de dietas especiais. De acordo com a lei nº 12.982/2014, essa necessidade deve ser estendida até mesmo nas escolas, uma vez que o cardápio deve integrar todos os alunos. 

Assim como os adultos, os pequenos possuem restrições alimentares, seja por intolerância à lactose, seja por doenças crônicas e/ou doenças congênitas. Os responsáveis precisam manter-se atentos na hora de alimentar seus filhos.

Dietas especiais na infância: qual a sua importância?

As dietas especiais assumem um papel importante no desenvolvimento saudável das crianças. Elas vão além da simples restrição de alimentos, uma vez que fornece nutrientes específicos para contribuir com o crescimento, com o controle de doenças e condições e com aspectos psicossociais. Elas consistem em atender à necessidade específica de cada indivíduo com condições de saúde que exigem adaptações. 

Existem diversos motivos pelos quais os pequenos precisam passar por esse processo. Alguns exemplos incluem: 

  • Doenças congênitas: presentes desde o nascimento, as doenças congênitas podem afetar diversos órgãos e sistema do corpo da criança, e isso inclui o sistema digestivo. Fissuras labiopalatinas, Fissuras Raras de Face, Atresia de esôfago e Trissomia 21 são exemplos claros de anomalias que exigem cuidados especiais; 
  • Doenças crônicas: doenças como diabete, doenças renais, doença celíaca, pressão arterial, entre outros casos, podem comprometer o desenvolvimento infantil, exigindo atenção na alimentação; 
  • Intolerâncias alimentares: dificuldade do corpo em digerir ou absorver determinados nutrientes, como lactose (açúcar do leite) ou glúten (proteína do trigo, centeio e cevada).

Como garantir uma dieta segura e nutritiva para crianças com necessidades especiais?

A dieta especial deve ser elaborada por um nutricionista em conjunto com a equipe médica que acompanha o paciente. Muitos aspectos precisam ser considerados, como idade, peso, altura, histórico médico, alergias e preferências alimentares da criança e da família.

A nutri orientará a família sobre os alimentos permitidos e proibidos, a quantidade ideal de cada grupo alimentar, a frequência das refeições e lanches, e a suplementação nutricional, caso necessário.

Cada caso é único, por isso a intervenção médica é necessária. Para crianças com anomalias craniofaciais, uma equipe multidisciplinar deve trabalhar junto para encontrar as melhores soluções para o pequeno, enquanto as crianças com hipertensões ou diabetes devem receber cuidados em casa, também com acompanhamento periódicos. 

As dietas especiais na infância e seus desafios

  • Hipertensão arterial: crianças com pressão alta precisam de uma dieta com baixo teor de sódio. Isso significa reduzir o consumo de sal de cozinha, alimentos processados, embutidos e fast food;
  • Diabetes: crianças com diabetes precisam de uma dieta balanceada e controlada em carboidratos. Isso significa ter cuidado com o consumo de doces, açúcares e alimentos refinados. O planejamento alimentar deve ser individualizado, considerando a idade, peso, atividade física e necessidades da criança;
  • Doenças congênitas: bebês nascidos com fissura labiopalatina podem ter dificuldades para se alimentar, exigindo adaptações na dieta e cuidados específicos. A correção da fissura labiopalatina é realizada por meio de cirurgias. O número de cirurgias e a idade em que são feitas dependem da gravidade. Mesmo após o procedimento cirúrgico, o bebê precisa de cuidados alimentares e, por isso, a equipe médica deve acompanhar de perto o desenvolvimento e o crescimento do paciente. 

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