Menu
Saúde

Cuidado com as doenças de pele nas férias escolares

Arquivo Geral

16/07/2015 13h19

A chegada do recesso escolar para a meninada é pura alegria, afinal é tempo de férias, época de se esbaldar e cair na diversão. Porém, os papais devem ficar alertas quando as brincadeiras envolvem piscina e areia. Esses ambientes são mais propícios a proliferação de doenças dermatológicas como micoses e infecções causadas por fungos.

Para o dermatologista Erasmo Tokarski, as micoses e alergias são os males mais frequentes em crianças nessa época do ano. “O mês das férias escolares é o tempo em que temos maior incidência de crianças nos consultórios. As brincadeiras com areia e os banhos de piscina geralmente são os maiores causadores de alergia e micoses nas crianças. O maior erro nessa hora é a automedicação. Achar que certa pomada que um amigo usou para um problema similar, sem consultar um médico e ver o que realmente se trata pode agravar ainda mais a situação”, explica.

Nos pequenos é comum o aparecimento de manchas brancas na pele, muitas vezes confundidas com o pano branco. O médico conta que são comuns na face e na barriga, provenientes do uso incorreto de protetor solar. O tratamento para essas manchas pode ser bem simples, apenas com hidratantes e filtros solares adequados. Bem popular, o pano branco ganha espaço para proliferação nessa época do ano. Assim como outras micoses que também podem surgir nas unhas, entre os dedos e na virilha devido à umidade, o tratamento é feito com antifúngicos.

Outra doença bastante comum nesse período é a Tinha Corporis, mais conhecida como impinge, que se manifesta por meio de placas, com bordas avermelhadas, em forma de círculos que pode ser transmitida por animais e contato com solo. Afeta principalmente tronco, pernas e braços e causam coceiras intensas. O tratamento pode ser feito com uso de pomadas ou cremes próprios, nos casos mais leves, ou com ingestão de remédios antifúngicos orais, por até 30 dias. Durante o tratamento, o paciente deve manter boa higiene pessoal e evitar coçar as feridas, para aumentar o risco de transmissão da doença.

    Você também pode gostar

    Assine nossa newsletter e
    mantenha-se bem informado