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Saúde

Após Pequim, CBV aproxima seleção feminina dos fãs

Arquivo Geral

06/08/2010 9h02

Acompanhar jogos da seleção masculina de vôlei nunca foi problema para os brasileiros: todo ano, há pelo menos seis oportunidades diferentes, em três cidades distintas, para ver o time de Bernardinho “in loco” graças a Liga Mundial. Com a equipe feminina, porém, a situação era oposta até pouco tempo atrás: ver as meninas atuando só era possível pela TV ou através de caras viagens para a Europa ou para a Ásia.

Desde a conquista do ouro nas Olimpíadas de Pequim, porém, a Confederação Brasileira da modalidade (CBV) tem se esforçado em aproximar o time dos fãs. Mais amistosos estão sendo programados para o país, que também conseguiu, desde o ano passado, sediar uma etapa do Grand Prix.

“Os campeonatos femininos eram todos na Ásia, excepcionalmente um ou outro jogo ia para a Europa. Chegamos a ficar sete anos sem jogar aqui. O povo não estava vendo o time.. é muito complicado acompanhar partidas de madrugada”, lembra o presidente da Confederação Brasileira de Vôlei (CBV), Ary Graça. “Chegou um ponto que o Grand Prix não estava mais valendo a pena, pois o que a TV me paga para transmitir a competição lá é o mesmo que pagaria em um quadrangular no Brasil”, destacou.

A entidade, entretanto, diz ter esperado o momento ideal para pleitear seus direitos: a conquista da medalha de ouro olímpica. “Para se impor, você precisa ser alguém. Hoje, estamos em uma boa situação na FIVB”, argumenta o dirigente. “Então, no fim de 2008 cheguei e falei: quero uma perna disto no Brasil”, emendou.

O resultado foi a realização de três jogos do Grand Prix 2009 no Rio de Janeiro e outros três em São Carlos, interior de São Paulo, este ano – a sede inicialmente escolhida era a capital paulista, mas o ginásio do Ibirapuera entrou em reforma e obrigou uma mudança dos planos. A CBV arca com todos os custos de translado dos times até o ginásio, fornecido pelo governo local.

De acordo com Ary, atualmente a seleção feminina está quase tão valorizada quanto o badalado time masculino. Por isso, ele assegura que o Brasil seguirá tendo uma etapa do Grand Prix por muitos anos. “Está mais do que garantido. Só tenho que alternar as cidades porque muita gente pede essas partidas”, finalizou.

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