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Saúde

Ações para eliminar transmissão vertical de sífilis e HIV no DF passam por certificação federal

Equipe visitou unidades de Ceilândia e Taguatinga para acompanhar medidas de prevenção e tratamento; Secretaria busca certificações de eliminação das doenças

Redação Jornal de Brasília

29/10/2025 16h08

Foto: Yuri Freitas/Agência Saúde-DF

Foto: Yuri Freitas/Agência Saúde-DF

Nos dias 23 e 24 de outubro, diversas unidades da Secretaria de Saúde do Distrito Federal (SES-DF) receberam uma equipe de especialistas do Ministério da Saúde (MS). O objetivo foi acompanhar as ações voltadas à eliminação da transmissão vertical do HIV e da sífilis, quando a infecção é passada de mãe para filho durante a gestação, o parto ou a amamentação.

As visitas ocorreram na UBS 17, na Policlínica 2 de Ceilândia e no Hospital Regional de Ceilândia (HRC). Também foram inspecionados o Laboratório Central de Saúde Pública (Lacen), o Consultório na Rua (CnaR) de Taguatinga e a Gerência de Vigilância de Infecções Sexualmente Transmissíveis (Gevist), da SES-DF.

A secretaria busca conquistar o selo bronze de eliminação da sífilis congênita e a recertificação do selo prata pela eliminação da transmissão vertical do HIV, obtido pela primeira vez em 2023.

“Os selos demonstram que nossas metas vêm sendo atingidas, com detecção precoce das doenças, tratamento das pessoas infectadas e prevenção eficaz da transmissão de mãe para filho”, explicou Beatriz Maciel, titular da Gevist.

A referência técnica distrital em sífilis, Daniela Magalhães, destacou a importância do fornecimento de fórmula láctea a crianças expostas ao HIV, que não podem ser amamentadas, além da oferta de testes diagnósticos e tratamento adequado para infecções sexualmente transmissíveis (IST).

“Ainda precisamos avançar no acesso ao pré-natal oportuno”, avaliou Daniela. “Nosso desafio é reduzir o número de abortos e natimortos causados pela sífilis congênita. Somente com testagem em mulheres em idade fértil e na população em geral poderemos manter a transmissão vertical do HIV em zero e reduzir os casos de sífilis congênita.”

Com informações da Secretaria de Saúde

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