Paulo Vannuchi, ex-ministro da Secretaria de Direitos Humanos do governo Lula, classificou nesta segunda-feira como “um erro” a eleição do pastor Marco Feliciano (PSC-SP) para a presidência da Comissão de Direitos Humanos e Minorias (CDHM) da Câmara dos Deputados. “Foi um erro sim, foi um erro lamentável”, afirmou o ex-ministro, que hoje é um dos diretores do Instituto Lula.
Na opinião de Vannuchi, é preciso levar adiante os protestos, como os realizados no último sábado (9) contra a indicação do pastor. Ainda de acordo com ele, deve-se manter também o diálogo para tentar promover uma mudança dessa situação na comissão da Câmara. “É muito ruim esse ambiente. As pessoas podem fazer uma renegociação dos titulares das comissões”. Vannuchi lamentou que durante as negociações para a formação da comissão nomes de parlamentares mulheres do próprio PSC tenham sido preteridos: “E não (foi preterido) um nome que tenha um passivo de declarações tão problemáticas.”
