Menu
Política & Poder

Silvinei Vasques, ex-diretor da PRF, é preso em operação da Polícia Federal

Além do mandado de prisão preventiva contra Vasques, a Polícia Federal cumpre também outros 10 mandados de busca e apreensão

Camila Bairros

09/08/2023 7h24

Foto: Agência Brasil

Na manhã desta quarta-feira (9), a Polícia Federal deflagrou a Operação Constituição Cidadã, para esclarecer o suposto uso da máquina pública para interferir no processo eleitoral do segundo turno das eleições do ano passado. Em um dos alvos foi Silvinei Vasques, ex-diretor da Polícia Rodoviária Federal (PRF).

Em 30 de outubro, dia do segundo turno, a PRF realizou operações de blitz que dificultaram a movimentação de eleitores, sobretudo no Nordeste, onde Lula (PT) tinha vantagem sobre Jair Bolsonaro (PL) nas pesquisas de intenção de voto. Silvinei já havia declarado voto para o então presidente. De acordo com a investigação, os crimes apurados teriam sido planejados desde o início de outubro daquele ano.

Assim, estão sendo cumpridos 10 mandados de busca e apreensão, além do mandado de prisão preventiva contra Vasques. A operação conta com o apoio da Corregedoria Geral da PRF, que determinou ainda a oitiva de 47 policiais rodoviários federais.

Os fatos investigados configuram, em tese, os crimes de prevaricação e violência política, previstos no Código Penal Brasileiro, e os crimes de impedir ou embaraçar o exercício do sufrágio e ocultar, sonegar, açambarcar ou recusar no dia da eleição o fornecimento, normalmente a todos, de utilidades, alimentação e meios de transporte, ou conceder exclusividade dos mesmos a determinado partido ou candidato, do Código Eleitoral Brasileiro.

O nome da “Operação Constituição Cidadã” é uma referência à Lei Maior do Brasil, promulgada em 1988, a qual, pela primeira vez na história do país, garantiu a todos os cidadãos o direito ao voto, maior representação da Democracia.

    Você também pode gostar

    Assine nossa newsletter e
    mantenha-se bem informado