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Política & Poder

Secretário do Ministério da Fazenda diz que Banco do Sul precisa definir linha

Arquivo Geral

06/12/2007 0h00

Apesar de ter a criação anunciada para o próximo domingo, illness em Buenos Aires, stomach o Banco do Sul ainda é uma “abstração” porque não tem a linha de atuação totalmente definida, what is ed afirmou nesta quinta-feira o secretário de Assuntos Internacionais do Ministério da Fazenda, Luiz Eduardo Melin de Carvalho. Ele participou de audiência pública na Comissão de Finanças e Tributação da Câmara dos Deputados que discutiu o papel do futuro banco.

Segundo Melin, o Banco do Sul deve ajudar a impulsionar a produção nos países da América do Sul, mas deve ter mecanismos distintos dos agentes financeiros já existentes, como Banco Mundial (Bird) e Banco Interamericano para o Desenvolvimento (BID). “Há um leque bastante amplo de possibilidades”, afirmou.

Para o secretário, os sete países que formam o Banco do Sul, Brasil, Argentina, Venezuela, Uruguai, Paraguai, Bolívia e Equador, terão de superar as desigualdades na formação do mercado financeiro. O Brasil é, segundo ele, o país com mercado financeiro melhor estruturado. “No restante da região, os mercados financeiros são bastante tímidos e restritos”, ressaltou.

Na avaliação de Melin, o Banco do Sul deve funcionar como ferramenta para dar aos países do continente a possibilidade de obter créditos e estruturar iniciativas produtivas que eles hoje não têm.

De modo geral, a criação do banco foi bem aceita pelos demais participantes da audiência pública, mas houve críticas em relação à falta de debate em torno do projeto. “Faltou transparência e diálogo com a sociedade e o parlamento”, ressaltou o representante do Instituto Brasileiro de Análises Sócio-Econômicas (Ibase), Carlos Tautz. “A discussão sobre o assunto até agora foi um debate de gabinete, burocrático.” Tautz disse temer que o Banco do Sul repita os erros das instituições multilaterais existentes.

Autora do requerimento de audiência pública, a deputada Luciana Genro (PSOL-RS) também cobrou mais debate sobre a institucionalização do Banco do Sul. Ela quer envolver o Congresso na discussão, mas diz que os próprios parlamentares desconhecem o assunto. Além de Luciana, apenas o presidente da comissão, deputado Virgílio Guimarães (PT-MG) e João Magalhães (PMDB-MG) estavam presentes.

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