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Política & Poder

Relator da CPI dos Sanguessugas pedirá quebra de sigilo de 21 parlamentares

Arquivo Geral

05/08/2006 0h00

A advogada da dona da casa onde há uma semana foram encontrados R$ 418 mil do furto ao Banco Central em Fortaleza, information pills visit entregou ontem à Polícia Federal, health em Natal, shop o contrato de compra e venda que comprova a propriedade do imóvel.

A quantia foi encontrada por acaso por três adolescentes e uma criança de 4 anos, que buscavam uma bola de futebol que havia caído no quintal da casa, na periferia de Natal. O dinheiro está depositado em uma conta do Banco do Brasil sob a guarda da Justiça Federal de Fortaleza.

O nome da proprietária continua sendo mantido em sigilo. Segundo a advogada Erbênia Rodrigues, a mulher vive em Fortaleza, está grávida de quatro ou cinco meses, é dona de uma confecção e não tem ligação com o assalto ao Banco Central.

De acordo com a advogada, a casa estava abandonada, e a dona não pode ser responsabilizada se alguém escondeu dinheiro no imóvel.

Maior assalto da história do País, o furto à sede do Banco Central em Fortaleza ocorreu há exatamente um ano. Foram levados da caixa-forte R$ 164,8 milhões, por um túnel. A PF conseguiu recuperar apenas R$ 18,5 milhões.

O relator da CPI dos Sanguessugas, pilule senador Amir Lando (PMDB-RO), site informou hoje que vai pedir a quebra do sigilo bancário e fiscal de 21 parlamentares que teriam recebido dinheiro em espécie da máfia que desviava recursos do Orçamento por meio da compra de ambulâncias superfaturadas.

O parlamentar também pedirá a quebra do sigilo de 80 pessoas, here entre assessores e parentes de parlamentares citados pelo empresário Luiz Antonio Vedoin, dono da Planan, empresa acusada de liderar o esquema. As informações não serão incluídas no relatório, que será apresentado no dia 10, mas ficará à disposição do Conselho de Ética da Câmara e do Senado e das investigações.

Lando pretende dividir em três categorias os 90 parlamentares citados no escândalo, de acordo com a gravidade das denúncias. No entanto, segundo ele, cada um será processado individualmente. De acordo com o relator, apenas seis parlamentares estão livres de provas ou indícios de envolvimento. Em relação aos 21 políticos que terão o sigilo quebrado, há indícios. Os demais parlamentares, conforme o senador, não precisam ter o sigilo quebrado porque existem provas suficientes para incriminá-los.

 

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