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Política & Poder

Quem pede impeachment não representa maioria dos evangélicos, diz Malafaia

Na terça-feira, 26, um grupo de líderes religiosos protocolou um pedido de impeachment contra Bolsonaro na Câmara

Redação Jornal de Brasília

28/01/2021 8h15

Foto: Fabio Rodrigues Pozzebom/Agência Brasil

O pastor Silas Malafaia, da Assembleia de Deus Vitória em Cristo, afirmou que os evangélicos que pediram o impeachment do presidente Jair Bolsonaro não representam a maioria dos fiéis desse segmento no País. Na terça-feira, 26, um grupo de líderes religiosos protocolou um pedido de impeachment contra Bolsonaro na Câmara acusando o presidente por crime de responsabilidade na pandemia de covid-19. Conforme o Estadão/Broadcast antecipou, o pedido foi assinado por católicos e evangélicos críticos ao governo.

“Meia dúzia de esquerdopatas evangélicos, apoiadores de corruptos que produziram o maior esquema de corrupção da história política do Brasil, fazendo manifesto de impeachment de Bolsonaro. Não representam nem 0,5% dos evangélicos”, escreveu Malafaia, aliado de Bolsonaro, no Twitter.

Em seguida, o pastor evangélico publicou uma nota com o mesmo posicionamento e o título “esclarecimento à sociedade brasileira”, assinando como presidente do Conselho Interdenominacional de Ministros Evangélicos do Brasil. Silas Malafaia faz parte de uma ala de líderes religiosos que apoiaram Bolsonaro nas eleições de 2018 e fazem parte da base de apoio do governo, mas que também estiveram próximos aos governos do PT.

Os autores do pedido de impeachment reconhecem que são minoria no segmento religioso. O movimento foi feito para mostrar, no entanto, que nem todos os cristãos apoiam as atitudes de Bolsonaro na crise do novo coronavírus, de acordo com eles. “Temos a consciência de quem nem todas as pessoas das nossas igrejas são favoráveis a esse ato que estamos fazendo, mas é importante destacar essa pluralidade e as contradições que existem no âmbito do Cristianismo. Nem todo cristianismo é bolsonarista”, afirmou a pastora Romi Márcia Bencke, representante do Conselho Nacional das Igrejas Cristãs do Brasil, na terça.

Estadão Conteúdo

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