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Política & Poder

PT no Senado cobra da CVM apuração do vazamento de informações da Petrobras

“Suspeita de ganhos ilegais com ações da Petrobrás precisa ser apurada imediatamente”, diz presidente da Frente Parlamentar em Defesa da Petrobras

Redação Jornal de Brasília

03/03/2021 11h39

Foto: Mauro Pimentel/AFP

O PT quer uma apuração rigorosa da suspeita de uso de informações sobre mudanças no comando da Petrobrás para operações suspeitas e criminosas no mercado de ações, no valor de milhões. Os seis senadores do PT, liderados por Paulo Rocha (PA), e mais a senadora Zenaide Maia (PROS-RN), entraram nesta quarta-feira, 3 de março, com representações junto ao Ministério Público Federal e à Comissão de Valores Mobiliários (CVM) pedindo a apuração da suspeita do uso de informações privilegiadas com ações da Petrobrás.

De acordo com denúncias relatadas na imprensa, o episódio envolve uma operação atípica com opções de venda de ações da empresa estatal, às vésperas do vencimento dos papéis, na segunda-feira, 1º de março, e ocorreu pouco antes da transmissão pela internet de declaração do presidente Jair Bolsonaro anunciando que “alguma coisa” iria acontecer na estatal.

“A suspeita de ganhos ilegais com o inside information – informação privilegiada – precisa ser apurada imediatamente pelo Ministério Público Federal”, disse o senador Jean Paul Prates (PT-RN), líder da Minoria no Senado e presidente da Frente Parlamentar em Defesa da Petrobrás.

A denúncia de vazamento de informações foi apontada pela jornalista Malu Gaspar, no jornal O Globo, nesta quarta-feira, 2 de março, e ganhou enorme repercussão nos jornais, chegando a ser manchete do jornal carioca. O lucro criminoso com o das informações pode chegar a R$ 18 milhões.

“Os fatos apontados, aliados à conjuntura de mercado e momento de decisões políticas de alto impacto no mercado nacional e internacional quanto ao comando da Petrobrás configuram-se relevantes e precisam ser apurados pela CVM”, apontam os senadores. Subscrevem a representação, além de Rocha, Prates e Zenaide Maia, os petistas Humberto Costa (PE) e Jaques Wagner (BA).

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