O policial rodoviário federal Ronaldo Braga Bandeira Júnior, de Santa Catarina, foi demitido por Ricardo Lewandowski, ministro da Justiça e Segurança Pública. Em 2022, um vídeo no qual Ronaldo ensinava alunos de um curso a fazer câmaras de gás para torturar pessoas viralizou. Com isso, o policial ficou suspenso da PRF por 90 dias em abril.
O fato da ‘câmara de gás’ gerou penas a suspensão, mas, dessa vez, a demissão ocorreu por conta de Ronaldo ter participado de gerência ou administração de sociedade privada, segundo a portaria assinada por Lewandowski, o que é considerado infração disciplinar.
Por meio das redes sociais, Ronaldo se pronunciou: “Quando achei que tudo tivesse acabado e que, enfim, tudo estaria bem, fui surpreendido com a abertura de um processo de 2017/18 que era acusado de gerência de empresa. Após muitas provas e diligências, havia sido também absolvido de forma ampla. Porém, após um pedido de reabertura (por qual motivo? Não sei!) conseguiram me demitir da instituição””, disse.
Suspensão x demissão
No primeiro episódio de infração de Ronaldo, o vídeo ensinando a fazer câmara de gás, a corregedoria da PRF pediu a demissão do policial. No entanto, Lewandowski decidiu apenas aplicar a suspensão.