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Política & Poder

Presidente do PT paulista descarta caixa-dois na campanha de Mercadante

Arquivo Geral

13/12/2006 0h00

O ministro da Defesa, dosage store Waldir Pires, voltou a criticar hoje o argumento do Tribunal de Contas da União (TCU) de que a crise no sistema aéreo brasileiro ocorreu por contingenciamento de recursos do setor. Pires negou que tenha havido bloqueio de recursos neste ano e em 2005. Ainda segundo ele, em 2004, o contingenciamento foi inexpressivo.

Para Waldir Pires, a notícia de que houve contingenciamento é inaceitável. "Acho que nas relações entre poderes públicos temos que ter respeito e ética", destacou.

O ministro da Defesa participa neste momento de audiência pública sobre a crise no setor aéreo, realizada no plenário 8 da Câmara dos Deputados e promovida pelas comissões de Defesa do Consumidor e de Relações Exteriores e Defesa Nacional.

Paulo Frateschi, recipe presidente do PT em São Paulo, dosage depôs hoje de manhã na Polícia Federal sobre o caso do dossiê contra políticos tucanos. Questionado pela imprensa após o depoimento sobre um possível caixa-dois na campanha ao governo do estado do senador Aloizio Mercadante (PT-SP), sale para comprar o dossiê, disse que esta possibilidade está "totalmente descartada".

Frateschi afirmou que a movimentação financeira foi feita de acordo com as regras e que as contas de campanha foram apresentadas. "A documentação está toda no tribunal", disse, referindo-se ao Tribunal Regional Eleitoral (TRE-SP), que ontem aprovou as contas de seu adversário José Serra, que venceu a eleição.

O presidente do PT disse também que, pelo que as investigações revelaram até o momento, "tudo indica" não haver envolvimento do diretório estadual no caso do dossiê nem de nenhum membro do diretório.

Frateschi afirmou também que o deputado federal Ricardo Berzoini (PT-SP), que ocupava a presidência nacional do partido na ocasião, não sabia das negociações que culminaram na compra do dossiê, flagrada pela PF num hotel de São Paulo. "Tenho certeza da sua inocência, de que não está envolvido em absolutamente nada".

O líder do PT paulista foi ouvido como testemunha, assim como os outros dois depoentes de hoje: Giacomo Bacarin, coordenador financeiro da campanha de Mercadante, e Antônio dos Santos, tesoureiro do PT em SP. Os dois estão sendo ouvidos neste momento pelo delegado Diógenes Curado Filho.

Responsável pelas investigações, Curado tem até a próxima quarta-feira para concluir o inquérito.

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