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Política & Poder

PGR tem até 1º de setembro para se manifestar sobre indiciamento de Bolsonaro e Eduardo

Prazo prorrogado inclui análise de relatório da PF, prisão domiciliar e suposto pedido de asilo à Argentina

Redação Jornal de Brasília

27/08/2025 0h00

Foto: Reprodução

A Procuradoria-Geral da República (PGR) tem até a próxima segunda-feira, 1º de setembro, para se manifestar sobre o relatório da Polícia Federal que indiciou o ex-presidente Jair Bolsonaro e o deputado federal Eduardo Bolsonaro (PL-SP) no inquérito que investiga uma tentativa de interferência nas relações comerciais entre Estados Unidos e Brasil, conhecido como “caso do tarifaço”. As informações são da Agência Brasil.

O novo prazo foi concedido pelo ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF), e também abrange outras frentes do processo. Entre elas estão a análise da manutenção da prisão domiciliar de Bolsonaro e os argumentos apresentados por sua defesa para rebater acusações de descumprimento de medidas cautelares, incluindo o uso de redes sociais próprias ou de terceiros.

Outro ponto que deverá ser avaliado pela PGR é a explicação apresentada pelos advogados do ex-presidente sobre o suposto pedido de asilo político à Argentina. O documento foi encontrado no celular de Bolsonaro durante uma operação de busca e apreensão realizada pela PF.

Inicialmente, a manifestação da PGR estava prevista para ser entregue até a manhã desta quarta-feira (27), mas o ministro Moraes prorrogou o prazo por mais cinco dias.

A ampliação foi definida na mesma decisão em que Moraes autorizou a vigilância integral da casa de Jair Bolsonaro, a ser realizada pela Polícia Penal do Distrito Federal. O reforço no monitoramento foi solicitado após o ministro receber cópia do pedido feito pelo deputado federal Lindbergh Farias (PT-RJ), que alegou risco de fuga e a necessidade de garantir a aplicação da lei penal.

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