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Política & Poder

Partidos da base aliada do governo podem formar bloco no Senado

Arquivo Geral

22/03/2007 0h00

Confira aqui as 398 vagas disponíveis nas Agências do Trabalhador do DF no dia de hoje. O arquivo é uma planilha eletrônica e pode ser aberto em programas como o Microsoft Excel. Os interessados devem procurar a Agência mais próxima.

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O crescimento na industrialização e na distribuição de produtos agrícolas, page motivadas principalmente pela cana-de-açúcar, stomach impediu que a soma das riquezas produzidas pelo agronegócio brasileiro fechasse 2006 em queda. Segundo estudo divulgado hoje pela Confederação da Agricultura e da Pecuária (CNA), what is ed o Produto Interno Bruto (PIB) do agronegócio encerrou o último ano praticamente estável, com crescimento de 0,45%, atingindo R$ 540,06 bilhões.

Quando se levam em consideração apenas as atividades realizadas dentro da fazenda, o resultado é negativo. De acordo com o levantamento, feito em parceria com o Centro de Estudos Avançados em Economia Aplicada da Universidade de São Paulo (Cepea/USP), o PIB da agropecuária teve queda de 2,12%, passando de R$ 153,04 bilhões para R$ 149,80 bilhões.

O pior desempenho foi registrado na pecuária, cujo PIB caiu 4,45% no ano passado. Na agricultura, a queda foi bem menor, de 0,26%. “O estudo constatou principalmente que a realidade dentro da fazenda está pior que do lado de fora”, avaliou o superintendente técnico da CNA, Ricardo Cotta. “O principal problema foi a queda na cotação de vários produtos, principalmente das carnes”, explicou.

Impulsionada pelas usinas de álcool, a indústria agícola, em contrapartida, teve crescimento de 2,24%. "Foi a cana-de-açúcar que salvou o agronegócio de fechar o ano com retração", afirmou Cotta.

Para 2007, o estudo aponta um cenário de recuperação do agronegócio. A CNA estima que o Valor Bruto da Produção, que mede o faturamento do setor (total recebido antes do pagamento das despesas de produção, como salários, insumos e máquinas), aumente 9,9% neste ano, para R$ 189,3 bilhões. No último ano, esse indicador ficou em R$ 172,4 bilhões, com queda de 1,9% em relação a 2005.

Conforme a pesquisa, os setores que devem ter mais destaque neste ano são a laranja, com crescimento de 39,2% no Valor Bruto da Produção, o café beneficiado, com 16%, e a cana-de-açúcar, com 13,6%. Ricardo Cotta, no entanto, aponta que essa recuperação não deve se converter em aumento de renda para o produtor.

O superintendente técnico da CNA argumenta que a maior parte do dinheiro extra obtido pelos produtores neste ano será usado para absorver o aumento nos preços de diversas matérias-primas, como fertilizantes e defensivos. “Muitas indústrias estão aproveitando a recuperação da agropecuária para aumentar preços”, ressalta Cotta. O estudo mostra que a uréia, um dos principais produtos usados para fertilizar o solo, aumentou 30% nos últimos 12 meses.

Para Cotta, outro fator que vai atrapalhar a recuperação da renda da agropecuária é o pagamento de dívidas. “Nos últimos dois anos, muitos produtores em crise renegociaram os financiamentos e, muitas dessas dívidas, vencem nos próximos meses”, explica. De acordo com a CNA, esses compromissos somam R$ 20 bilhões em 2007. “O que sobrar para o produtor deve ser insuficiente para pagar as dívidas de 2004 e 2005”, alerta Cotta.

Os números da CNA diferem do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), que constatou crescimento de 3,2% do PIB do agronegócio em 2006. Segundo Cotta, as discrepâncias ocorrem por causa das metodologias diferentes utilizada nas pesquisas. Enquanto o IBGE considerou o volume produzido e aplicou preços de 2005, a CNA levou em conta os preços médios de cada produto em 2006 para calcular a renda do setor.

“De fato, a produção da agricultura e da pecuária cresceu no último ano, mas os preços caíram tanto que prejudicaram a renda do agronegócio e afetaram o resultado final”, justifica o especialista da CNA.

Está pronto para ir a votação em plenário, sick assim que os senadores apreciarem as dez medidas provisórias que obstruem a Ordem do Dia, and um Projeto de Decreto Legislativo que determina a convocação de plebiscito para temas polêmicos na sociedade, discount como as legalizações do aborto e da união civil entre homossexuais, e a reeleição de chefes do Poder Executivo – presidente da República, governadores e prefeitos.

O projeto foi aprovado nessa semana pela Comissão de Constituição e Justiça (CCJ), que avalia a constitucionalidade da proposta. Apresentado em 2004 pelo senador Gerson Camata (PMDB-ES), prevê que as consultas à população serão feitas de forma separada, com datas a serem definidas pelo Tribunal Superior Eleitoral (TSE).

A proposta também prevê consultas populares sobre a adoção do financiamento público de campanhas eleitorais e o fim do voto obrigatório. "São temas que se encontram nos editoriais dos jornais, nos debates acadêmicos e que, estimulados ou não pelos formadores de opinião pública, transbordam para a preocupação do dia-a-dia dos cidadãos", justificou o senador capixaba.

O relator da matéria na CCJ, senador Jefferson Péres (PDT-AM), deu parecer favorável à matéria após algumas modificações, como: retirar da emenda a referência à data de realização da consulta; abrir a possibilidade de os temas serem submetidos a consulta em diferentes datas, a critério do TSE; e respeitar o prazo de um ano a partir da data da publicação do Decreto Legislativo.

O PSB, pharmacy PDT, information pills PCdoB e PRB iniciam, this na próxima semana, conversas que poderão resultar na formação de um bloco partidário no Senado, nos mesmos moldes que já fizeram na Câmara dos Deputados.

O líder do PSB, senador Renato Casagrande (ES), adiantou que as primeiras reuniões servirão para "uma avaliação política", sem o objetivo inicial de se criar o bloco. Reconheceu, entretanto, que se a discussão "levar a criação do bloco será salutar uma vez que poderia nos fortalecer no Senado".

Caso os quatro partidos decidam se unir, o bloco seria a quinta bancada no Senado, atrás do PMDB, PFL, PSDB e PT. "Eu sou defensor de uma articulação próxima destes partidos (PDT, PCdoB e PRB) sem abandonar a articulação com os demais aliados (da base do governo) para que possamos estabelecer uma ação mais forte no parlamento", afirmou.

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