O Partido Novo entrou nesta quinta-feira, 16, com um pedido para que o Tribunal Superior Eleitoral (TSE) barre a candidatura do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT), preso e condenado na Lava Jato. Essa é a sétima ação de impugnação apresentada contra o registro de candidatura do petista à Presidência da República.
Na ação do Novo, a legenda pede que o ex-presidente seja impedido de ser tratado como candidato na propaganda eleitoral de rádio e TV, bem como não possa usar os recursos dos Fundos Partidário e Eleitoral e que o seu nome não seja incluído nas pesquisas e nos debates.
Nesta quarta-feira, 15, alguma horas depois do registro de Lula ser realizado, a Procuradoria-Geral da República (PGR) pediu ao TSE que barre a candidatura do ex-presidente. Na busca de um desfecho rápido para o caso, a procuradora-geral da República, Raquel Dodge, solicitou hoje que a Corte comece a contar a partir desta quinta-feira, 16, o prazo de sete dias para a manifestação da defesa de Lula sobre a impugnação do registro de candidatura.
O candidato do PSL à Presidência da República, Jair Bolsonaro, e sua coligação também contestaram o pedido de registro do petista, sob o argumento de sua condenação na Operação Lava Jato. O pedido foi apresentado nesta quinta. Também entraram com ações os candidatos a deputado federal Kim Kataguiri (DEM), um dos líderes do Movimento Brasil Livre (MBL), e o ator Alexandre Frota (PSL).
Além dos quatro pedidos encaminhados entre a noite de quarta-feira e esta quinta, outros dois foram protocolados no TSE – um pelo professor e advogado Marcelo Feliz Artilheiro, filiado ao PSDB em Santa Catarina, e outro pelo advogado Fernando Aguiar dos Santos, de São Paulo.
Fonte: Estadao Conteudo