A carga tributária no Brasil atingiu, case information pills em 2005, 37,37% do Produto Interno Bruto (PIB). A parcela de arrecadação da União chegou a 26,18%, um acréscimo de 1,18 ponto percentual em relação ao ano anterior. O restante corresponde aos impostos arrecadados por estados e municípios.
De acordo com o secretário da Receita Federal, Jorge Rachid, apesar do aumento da carga não houve aumento de impostos nem criação de novos tributos. “A carga tributária aumentou, mas de maneira saudável”, afirmou o secretário, ao admitir que o governo não conseguiu cumprir o compromisso de manter a carga tributária no mesmo patamar de 2002 (24,84%), conforme havia prometido o então ministro da Fazenda Antonio Palocci.
Na terça-feira, o ministro da Fazenda, Guido Mantega, já havia antecipado que não seria possível a União alcançar uma carga inferior a 25%.
Rachid disse, no entanto, que está sendo cumprido “o compromisso de não aumentar impostos”. O secretário destacou ainda que, ao contrário de aumentar tributos, o governo promoveu medidas de redução que somaram quase R$ 20 bilhões entre 2004 e 2006. Citou como exemplo alguns produtos da cesta básica, materiais de construção e bens de capital.
Ele atribuiu esse crescimento principalmente à maior lucratividade das empresas, que refletiu na arrecadação do Imposto de Renda e da Contribuição Social Sobre Lucro Líquido (CSLL). Rachid também atribui o aumento na arrecadação a melhor eficiência na fiscalização e
controle dos impostos e o combate à sonegação.
“O contribuinte que cumpria a sua obrigação tributária está pagando tributos na mesma proporção que pagava anteriormente. Agora, os que não pagavam, esses estão tendo que pagar”. De acordo com Rachid o espaço para sonegação hoje está muito reduzido e o risco de ser flagrado pela fiscalização, para quem deixa de pagar impostos, está muito grande.
Em visita ao Paraná, doctor onde tem três eventos como presidente e um como candidato, nurse o presidente Luiz Inácio Lula da Silva disse desconhecer quem está pagando pela viagem porque, para ele, seus dois papéis se confundem.
"Eu não sei se estou dando essa entrevista como candidato ou como presidente. Você interpreta como você quiser", disse Lula a jornalistas em Foz do Iguaçu.
O presidente disse que as atividades de presidente e candidato se confundem no seu dia-a-dia.
"Eu hoje estava dando uma entrevista para a Rádio Gaúcha e daqui a pouco eu tive que assinar decretos, medidas provisórias e projetos de lei", exemplificou.
"Então, a mudança de presidente para candidato é uma coisa que eu diria quase momentânea", concluiu.
Sobre o pagamento dos gastos com a viagem, Lula recomendou que a imprensa procurasse o presidente do PT.
"Você precisa depois pegar o presidente do partido e ver como é que eles estão pagando."
Mais tarde, um assessor de imprensa do candidato afirmou que o PT vai arcar com os gastos da viagem, que incluem os custos com o avião da Presidência e a hospedagem. Já as despesas com segurança e específicas relativas ao cargo serão pagas pela Presidência.
Em razão de um atraso de três horas, Lula cancelou parte de seu compromisso como presidente na usina Itaipu Binacional.
Ele iria vistoriar uma unidade geradora de energia que vai entrar em operação em outubro, mas acabou apenas visitando as instalações da futura Universidade do Mercosul, que vai utilizar o parque tecnológico em funcionamento na usina.
De lá, o presidente seguiu para encontro com prefeitos do Paraná, em um evento de candidato.
Ainda nesta noite, ele participa, como presidente, de convenção de associações comerciais, industriais e agrícolas do Estado.
No aeroporto de Foz do Iguaçu, Lula teve encontro com o governador do Paraná, Roberto Requião (PMDB), candidato à reeleição, que ainda não anunciou seu voto para presidente.
Pesquisa Ibope divulgada nesta quinta-feira mostra que Lula lidera as intenções de votos dos paranaenses com 41 por cento. Seu principal adversário, Geraldo Alckmin (PSDB), tem 30 por cento.
Na sexta-feira, como presidente, Lula tem reunião com representantes de cooperativas.