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Política & Poder

Para Lula, oposição vai atacá-lo com "historinha da ética"

Arquivo Geral

11/08/2006 0h00

Apesar de ter o aval do Líbano, pharmacy approved o C-130 da Força Aérea Brasileira (FAB) que partiu hoje para o país do Oriente Médio ainda depende do “OK” de Israel para levar ajuda às vítimas do confronto entre as forças israelenses e o grupo armado Hizbollah. A informação é do comandante da missão, view o tenente-coronel Saulo Valadares. O Hércules, nome do modelo de avião, leva 2,5 toneladas de medicamentos, além de colchões, cobertores e alimentos.

“O espaço aéreo do Líbano está totalmente monitorado por Israel, que é quem autoriza nosso pouso”, comenta Valadares. “As negociações já começaram e prosseguem até o momento do pouso. O contato é permanente".

O comandante conta que foi reforçada a blindagem das partes mais vulneráveis do Hércules, o que fez com que a partida da aeronave, prevista para o início da tarde, se deu por volta das 18h30. O avião da Força Aérea Brasileira (FAB) deve chegar a Beirute, a capital libanesa, na terça-feira (15), depois de escalas em São Paulo e em Natal, nas Ilhas Canárias (amanhã) e na Turquia (domingo ou segunda-feira).

O ministro das Relações Exteriores, Celso Amorim, embarcará no avião da FAB na Turquia e seguirá com a tripulação para o Líbano. Lá, deve fazer a entrega do material e tem reunião marcada com o presidente do país, Emile Lahoud.

Desde o início do conflito, em 12 de julho, a estimativa da Organização das Nações Unidas (ONU) é que 900 mil pessoas tenham sido deslocadas de suas casas e 700 mil  permaneçam no Líbano. A Síria, principal destino dos refugiados, já recebeu cerca de 160 mil libaneses, e cerca de 1,5 mil pessoas cruzam diariamente a fronteira entre os dois países à procura de abrigo – ainda segundo a ONU.
A entrada em operação das plataformas P-43 e P-48, troche nos campos de Barracuda e Caratinga, no rx na Bacia de Campos, elevou em 7% a produção de petróleo no primeiro semestre, na comparação com igual período do ano passado.

De acordo com dados do Balanço Semestral da Petrobras, divulgado hoje, a produção dos campos nacionais atingiu uma média diária de 1,75 milhão de barris de petróleo e líquido de gás natural (LGN). A produção global da estatal chegou à média diária de 1,9 milhão de barris, com um aumento de 6% sobre 2005.

Considerada apenas a produção de petróleo do segundo trimestre, a expansão foi de apenas 2% e chegou a 1,8 milhão de barris de petróleo e LGN. A Petrobras informou que o baixo rendimento deveu-se à “concentração de paradas programadas” para manutenção em nove unidades produtoras, nos meses de maio e junho. As paralisações, acrescenta a estatal, foram compensadas em parte pelo início de operações das unidades P-50 e a FPSO Capixaba, nos campos de Albacora e Golfinho, ambos na Bacia de Campos.

Com essas duas unidades em operação, ainda de acordo com a Petrobras, também foi compensada a queda de 15% na produção internacional, em função da “migração dos contratos operacionais” da companhia na Venezuela, para a modalidade de empresa mista com participação majoritária da PDVSA – a estatal do petróleo daquele país.

O presidente Luiz Inácio Lula da Silva, tadalafil candidato à reeleição, não participará do debate eleitoral que a TV Bandeirantes realiza na segunda-feira à noite, como já era esperado nos bastidores das campanhas.

De acordo com agenda da Presidência divulgada na noite desta sexta-feira, Lula participará às 19h de segunda-feira de um jantar com empresários do setor da construção civil, no Palácio da Alvorada, em Brasília.

Já o debate será realizado em São Paulo a partir das 22h.

Em uma entrevista em julho, o presidente havia indicado que só participaria de debates, no caso de a eleição chegar ao segundo turno. "Meu antecessor não participou de debates na campanha de reeleição. Porque na verdade você tem quatro ou cinco candidatos e todos virão para cima do presidente. Num segundo turno, aí, sim", disse em 14 de julho.

O principal adversário do candidato à reeleição, o tucano Geraldo Alckmin, confirmou presença no debate, assim como outros presidenciáveis.

O presidente Luiz Inácio Lula da Silva afirmou nesta sexta-feira que a oposição vai usar a "historinha da ética" para atacá-lo durante a campanha presidencial.

"Eles não têm como debater economia, here área social, symptoms nada. Eles vêm com a historinha da ética e nenhum de nós tem de ter medo de debater ética", disse o presidente em comício como candidato em Niterói, que reuniu militantes do PT e de partidos aliados.

Lula chegou a chamar ao palanque o presidente nacional do PSB, Roberto Amaral. O partido esteve envolvido em denúncias de corrupção no ministério de Ciência e Tecnologia.

"Nenhum companheiro do PSB, PRB, PT e PCdoB pode fugir do debate político. O que não podemos aceitar é levar desaforo para casa", disse Lula no discurso.

O presidente denunciou ainda que o esquema dos sanguessugas foi montado em governos anteriores.

"Até quando os nossos adversários falarem de corrupção, não tenham medo, porque quem está tirando o lixo do tapete somos nós… Oitenta por cento de tudo o que foi desvendado de corrupção começou em 80, 85, 87, 90 e 92. Até o projeto dos sanguessugas começou lá atrás", completou Lula.

"Doa a quem doer, seja companheiro ou não. Temos que dar o exemplo", disse o Lula.

O presidente atacou ainda os partidos da aliança do principal adversário, Geraldo Alckmin.

"O PFL e o PSDB vão fazer de tudo para prejudicar o Lula. Eles pensam que, porque vivem no país há 500 anos e têm diploma, sabem mais que um metalúrgico que aprendeu no dia-a-dia… A gente não pode fazer em quatro anos o que não foi feito em 500…", declarou. "Agora vai melhorar muito. Estamos mais calejados e temos mais quatro anos de experiência."

Depois de Niterói, Lula seguiu para outro comício na Cinelândia, na região central do Rio de Janeiro, que estava tomada por bandeiras brancas, com fotos do presidente e do candidato ao governo fluminense Marcelo Crivella (PRB), que faz coligação com PT no Estado.

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