Menu
Política & Poder

Pacheco diz que eleições pelo sistema eletrônico são seguras

Segundo Pacheco, todos que se manifestam a favor do retrocesso democrático, de atos institucionais e pela volta da ditadura estão equivocados

Redação Jornal de Brasília

23/08/2022 13h55

Foto: Pedro Gontijo/Senado Federal

O presidente do Senado, Rodrigo Pacheco, afirmou que as eleições pelo sistema eletrônico de votação serão limpas e seguras. A declaração foi feita em entrevista na manhã desta terça-feira (23). 

“Cabe unicamente ao Tribunal Superior Eleitoral informar a lisura do processo eleitoral. Então, eu não tenho dúvidas, o processo eleitoral ocorrerá dentro da normalidade. Será, portanto, uma eleição limpa e obviamente o resultado será respeitado, conforme afirmou inclusive o próprio candidato”, disse Pacheco, ao comentar declaração do presidente Jair Bolsonaro em entrevista ao Jornal Nacional na noite desta segunda-feira (22).

Na ocasião, o chefe do Executivo afirmou que “serão respeitados os resultados das urnas, desde que as eleições sejam limpas e transparentes”.

O presidente do Senado também reforçou que “as eleições pelo sistema eletrônico de votação são eleições seguras, confiáveis e já testadas” e que, portanto, “não há motivo de desconfiança”.

Segundo Pacheco, toda pessoa que se manifesta a favor do retrocesso democrático, de atos institucionais e pela volta da ditadura está equivocada. Para ele, essas atitudes são “um desserviço, que deve ser rechaçado e repudiado com toda veemência pelas instituições”. O senador considera, no entanto, que as manifestações antidemocráticas que têm ocorrido no país não oferecem risco concreto à democracia.

Votações da próxima semana

Acerca das votações do Plenário na próxima semana, Pacheco esclareceu que ocorrerão sessões nos dias 29 e 30, cujas pautas estão sendo decididas. 

“Nós temos medidas provisórias com prazo de vencimento que precisarão ser apreciadas pelo Senado. Nós vamos buscar apreciar todas”, explicou o senador.

Sobre os projetos que serão votados, Pacheco disse que há inúmeros pedidos de inclusão na pauta. No entanto, devido às eleições, os senadores vão priorizar os mais urgentes e que têm consenso entre os parlamentares. “Certamente esse do rol taxativo, já aprovado na Câmara, estará na pauta, porque já foi feito um compromisso nosso com as lideranças partidárias para que ele seja apreciado”, afirmou o presidente acerca do Projeto de Lei (PL) 2.033/2022, que obriga planos de saúde a cobrirem tratamentos não previstos pela Agência Nacional de Saúde Suplementar (ANS). 

Pacheco também explicou que o Marco Legal das Garantias de Empréstimos (PL 4.188/2021) dificilmente será pautado na semana que vem. “Nós estamos avaliando se ele deve ser submetido primeiro a uma comissão da Casa, então não há uma definição de pauta. É provável que ele não seja pautado no dia 29”, completou.

Agência Senado

    Você também pode gostar

    Assine nossa newsletter e
    mantenha-se bem informado