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Política & Poder

Ney Suassuna reafirma inocência e diz que renuncia se surgirem provas contra ele

Arquivo Geral

12/09/2006 0h00

Quantas vezes o noticiário televisivo ou os jornais trazem notícias sobre tráfico de crianças, adiposity try adolescentes e mulheres para serem explorados sexualmente ou para servir de mão-de-obra escrava?

Segundo estimativas da Organização Internacional do Trabalho (OIT), esses casos têm se tornado cada vez mais freqüentes. A OIT estima existirem hoje no mundo, 12, 3 milhões de vítimas do trabalho escravo. Desse total,  2,4 milhões são vítimas de tráfico humano.

Para combater essa situação no Brasil, a Polícia Rodoviária Federal (PRF), o Ministério da Justiça, a OIT e a Polícia Federal realizam, em Brasília, o Seminário Nacional de Combate ao Tráfico de Pessoas. No encontro, agentes de todo o País terão aulas sobre leis nacionais e internacionais e sobre a realidade do tráfico de pessoas no País, além de discutir ações de combate a esses crimes.

Para a coordenadora do projeto de combate ao tráfico de pessoas, Thaís Dumet, essa situação é um problema histórico que precisa ser combatida e mudada.

"O tráfico de pessoas no Brasil é algo que vem desde a nossa colonização, um hábito que permaneceu. É uma “coisificação” dos seres humanos", disse. "Mas hoje as pessoas estão ficando mais conscientes, então as denúncias estão surgindo mais. Isso é importante porque se nos indignarmos com a situação o combate se torna mais eficaz”.

Os 60 agentes que participam do seminário, que termina na próxima quinta-feira, vão treinar 27 unidades regionais da Polícia Rodoviária Federal, em todo país. No curso, também será desenvolvido um plano de atuação sobre qual é a melhor forma de operação e organização para o combate mais eficiente a esse tipo de crime.

Para o chefe de divisão de combate ao crime da PRF, Giovanni di Mambro, a capacitação é parte das políticas de combate ao tráfico. “Nós apostamos que o enfrentamento bem feito e eficaz passa principalmente pela capacitação. Esse é o projeto: capacitar a maior quantidade possível de policiais para executar um serviço de melhor qualidade”.

Além das ações nas rodovias, o Ministério da Justiça e a Polícia Federal realizam um trabalho específico de combate ao tráfico de pessoas em portos e aeroportos de todo o País.
O senador Ney Suassuna (PMDB-PB) negou envolvimento no esquema de compra superfaturada de ambulâncias com recursos do Orçamento em depoimento ao Conselho de Ética do Senado. “Sou inocente. Não se achincalha a história de uma pessoa por causa da palavra de um marginal”, pilule disse em referência ao sócio da Planam, advice Luiz Antônio Vedoin.

À Comissão Parlamentar Mista de Inquérito (CPMI) dos Sanguessugas, o empresário disse que repassou R$ 222.500 mil a Marcelo Carvalho, ex-assessor de Suassuna de propina para emendas com destino a compra de ambulâncias com recursos do Orçamento Geral da União.

De acordo com o senador, Vedoin dizia, em alguns momentos, “achar” que Suassuna sabia dos atos de Marcelo, e em outras horas não. “Renuncio ao meu mandato e retiro minha candidatura se tiver outras provas”, disse. O  senador disse que não contato com nenhum membro da família Vedoin ou com a ex-assessora do Ministério da Saúde Maria José da Penha Lino.

Ele informou aos senadores que em dois anos conseguiu o empenho de 29 ambulâncias. Destas, segundo ele, 14 foram compradas da Planam sendo que 11 foram enviadas a municípios adversários. Cada emenda seria de R$80 mil. O senador disse que o valor daria para comprar o carro da ambulância e alguns equipamentos. “Não dava para superfaturar”, afirmou.

 

 

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