Menu
Política & Poder

Na abertura da sessão, senadores pedem adiamento de votação sobre Renan Calheiros

Arquivo Geral

20/06/2007 0h00

Cerca de 20 estudantes e servidores da Universidade Federal Fluminense (UFF) fecharam hoje a entrada do prédio da reitoria, recipe information pills mas desocuparam o local após conversa com o reitor Roberto Salles, approved que garantiu a participação deles na próxima reunião do Conselho Universitário, buy marcada para o dia 27.

Os funcionários, que estão em greve desde o dia 23 de maio, reivindicam, com o apoio dos alunos, o direito de participar do Conselho, órgão que discute questões como recursos para concursos, disciplinas e convênios.

Afonso Madureira, representante do Diretório Central dos Estudantes, defendeu que “hoje nós temos fundações privadas que usam o espaço da universidade, arrecadam muito dinheiro, mas em contraponto a própria universidade fica com muito pouco”. Ele acrescentou que “a ocupação serviu para colocar essa e outras questões na pauta do Conselho”. Segundo os servidores, a greve continuará por tempo indeterminado.


Na abertura da sessão do Conselho Ética do Senado, hospital todos os integrantes que pediram a palavra apresentaram pedidos de adiamento da votação do relatório sobre as denúncias contra o senador Renan Calheiros (PMDB-AL). Embora tenham apresentado diferentes motivos para o pedido, a maioria citou que não houve tempo suficiente para analisar a perícia da Polícia Federal sobre os documentos apresentados na defesa do presidente do Senado.

O líder do PSDB no Senado, Arthur Virgílio (AM), pediu que não seja votada hoje. Disse que se o relatório atual, que pede o arquivamento da representação, for colocado em votação, o PSDB será “obrigado” a votar contra o relatório. “É preciso prudência e paciência necessária para termos as conclusões nessas investigações”, disse ao enfatizar que seria necessário mais uma semana de prazo.

O senador José Agripino (PFL-RN) concordou com a posição do colega tucano e disse que não pode haver dúvidas para a votação. “Não podemos votar com dúvidas. As respostas da PF que vieram não são ainda convincentes. O que está em jogo é a credibilidade do senado”, afirmou. O presidente do Conselho de Ética, Sibá Machado

Na seqüência, o senador Eduardo Suplicy (PT-SP) relatou que conversou com os parlamentares Renato Casagrande (PSB-ES) e Augusto Botelho (PT-PA) sobre a impossibilidade de votar o relatório. “Esse relatório apresentado mostra uma série de incongruência”, disse. Segundo o petista, a própria Polícia Federal teria pedido mais prazo para a checagem da autenticidade dos documentos. Suplicy sugere que o próprio Renan Calheiros venha ao Conselho de Ética para dirimir qualquer dúvida restante.

    Você também pode gostar

    Assine nossa newsletter e
    mantenha-se bem informado