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Política & Poder

Motta desautoriza Paulinho e diz que votação de Imposto de Renda não depende de anistia

Presidente da Câmara afirma que proposta de ampliação da isenção do Imposto de Renda será votada na próxima quarta, apesar de pressão de Paulinho da Força

Redação Jornal de Brasília

25/09/2025 13h40

Foto: Fabio Rodrigues-Pozzebom/Agência Brasil

Foto: Fabio Rodrigues-Pozzebom/Agência Brasil

CAROLINA LINHARES
FOLHAPRESS

O presidente da Câmara dos Deputados, Hugo Motta (Republicanos-PB), afirmou, nesta quinta-feira (25), que a votação da ampliação da isenção do Imposto de Renda, prevista para quarta-feira (1º), não depende da votação do projeto de redução de penas aos condenados por golpismo, como afirmou o relator do texto, Paulinho da Força (Solidariedade-SP).

Paulinho havia dito, nesta quarta (24), que não votar o projeto que beneficia o ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) e os presos do 8 de Janeiro poderia prejudicar a análise do projeto do IR, que é prioridade para o governo Lula (PT). A proposta estende a isenção do IR para quem ganha até R$ 5.000.

“Entendemos que a matéria [do IR] está madura. Já anunciamos a pauta para a próxima quarta-feira, independentemente de qualquer outra matéria. Não há vinculação da matéria do Imposto de Renda com qualquer outra. Essa associação foi feita de maneira incorreta”, disse Motta no plenário.

Paulinho afirmou que acertaria com Motta o calendário de votação do projeto de redução de penas.

“Acho que tudo leva a crer que é possível votar na próxima terça-feira (30). […] Acho até que, se não votar isso, não vai votar o IR”, declarou o relator à imprensa, ao lado do líder do PT, Lindbergh Farias (RJ), após se reunir com a bancada do partido para tratar da redução de penas.

Deputados petistas viram a fala do relator como uma espécie de chantagem, mas descartaram votar a favor da redução de penas.

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