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Política & Poder

Ministro se diz surpreso com envolvimento de número 2 em escândalo do INSS e confirma demissão

Wolney Queiroz afirma que pediu demissão imediata de Adroaldo Portal e reforça que ministério não tinha envolvimento em operação que investiga descontos ilegais em aposentadorias e pensões

Redação Jornal de Brasília

18/12/2025 12h05

Foto: Lula Marques/Agência Brasil

Foto: Lula Marques/Agência Brasil

THAÍSA OLIVEIRA
FOLHAPRESS

O ministro da Previdência Social, Wolney Queiroz (PDT), afirmou nesta quinta-feira (18) que foi surpreendido com a prisão do seu então número dois, Adroaldo Portal, na operação que investiga os descontos ilegais em aposentadorias e pensões do INSS (Instituto Nacional do Seguro Social).

Em uma rápida declaração à imprensa após a operação desta quinta, o ministro disse que mandou demitir Adroaldo assim que soube do pedido de prisão preventiva e que não há qualquer envolvimento do ministério na operação desta quinta.

Wolney disse ter sido avisado da prisão preventiva de Adroaldo por volta das 7h pelo ministro da CGU (Controladoria-Geral da União), Vinicius de Carvalho.

“Nós não tínhamos qualquer informação real do envolvimento do Adroaldo com nenhum tipo de ato suspeito ilícito. Adroaldo chegou antes de mim no ministério, cumpria as funções como técnico aplicado, competente”, afirmou. “Não tínhamos qualquer informação real, nós nem ninguém.”

“[Recebi] sim, [com] surpresa, claro. Voltei imediatamente ao ministério, tomei a providência de pedir a exoneração dele e já encaminhei o substituto”, completou o ministro sobre a prisão do então secretário-executivo.

O procurador federal Felipe Cavalcante e Silva, que ocupava anteriormente a consultoria jurídica da Previdência, será o novo secretário-executivo do Ministério.

“Este governo não protege ninguém e a prova disso é que há ampla liberdade aos órgãos de controle, CGU e PF, para investigar todas as esferas de governo para que a gente possa encontrar quem foram os responsáveis pela fraude, punir e trazer de volta cada centavo”, disse o ministro.

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