O depoimento do tenente-coronel Mauro Cid na segunda-feira (11) avançou casas importantes na investigação da Polícia Federal que apura se houve uma trama dentro do Palácio do Planalto, no governo do ex-presidente Jair Bolsonaro, para dar um golpe de Estado no país. Mauro Cid precisava confirmar o que tinha sido achado em documentos e mensagens de celular na Operação Tempus Veritatis.
E também o que disseram em seus depoimentos os ex-comandantes do Exército general Freire Gomes e da Aeronáutica Baptista Júnior. Mauro Cid confirmou. Segundo ele, Bolsonaro conheceu, ainda como presidente, a minuta de golpe que previa a decretação de Estado de Defesa no país para uma intervenção no Tribunal Superior Eleitoral (TSE). E discutiu o teor da tal minuta em pelo menos cinco reuniões. A investigação, assim, vai fechando o cerco e complicando a situação de Bolsonaro.
É o que analisam Alexandre Jardim e Rudolfo Lago no JBrNews de hoje.