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Política & Poder

Malafaia diz que Bolsonaro preso é ‘cortina de fumaça’ para caso do Banco Master

Malafaia também criticou um dos motivos usados para justificar a detenção preventiva de Bolsonaro: uma vigília convocada pelo senador Flávio Bolsonaro

Redação Jornal de Brasília

22/11/2025 12h33

Foto: Reprodução / Silas Malafaia

ANNA VIRGINIA BALLOUSSIER
SÃO PAULO, SP (FOLHAPRESS)

O pastor Silas Malafaia chamou de “cortina de fumaça” a prisão preventiva de Jair Bolsonaro (PL), decretada neste sábado (22) por Alexandre de Moraes.

O líder evangélico há tempos trata o ministro do STF (Supremo Tribunal Federal) como seu vilão referencial, acusando-o de perseguição política contra o ex-presidente. Desta vez, associou a ordem judicial a uma suposta tentativa de afastar a atenção pública das denúncias contra o Banco Master.

“Esse cara é mais maquiavélico do que vocês pensam, ele está desviando o foco da roubalheira do banco Master”, afirmou o pastor em vídeo divulgado na manhã em que Bolsonaro foi preso.

O escritório de advocacia Barci de Moraes, onde trabalham a esposa do ministro, Viviane Barci de Moraes, e dois filhos do casal, foi contratado pelo banqueiro Daniel Vorcaro. O dono da instituição financeira está preso desde a segunda (17), após ser alvo de ação da Polícia Federal.

Malafaia também criticou um dos motivos usados para justificar a detenção preventiva de Bolsonaro: uma vigília convocada por seu primogênito, o senador Flávio Bolsonaro (PL-RJ).

“O Flávio convoca vigília de oração e Bolsonaro é preso?”, questionou. O conjunto da obra que resultou no encarceramento do aliado, segundo o pastor, “é uma vergonha, é uma mancha para o Judiciário”.

Malafaia afirmou que Bolsonaro continua com “apoio dos evangélicos”. Disse, contudo, que “a igreja está acima de tudo isso” e é maior do que as questões terrenas da política. “Nem a prisão, se for minha, se for de qualquer líder evangélico, causa impacto na igreja. A igreja pertence a Cristo.”

Mais cedo, o líder do PL na Câmara, Sóstenes Cavalcante, também atacou a decisão de Moraes. Membro da Assembleia de Deus Vitória em Cristo, igreja liderada por Malafaia, o deputado disse que o ministrou revelou “psicopatia em alto grau” ao mandar prender Bolsonaro justo num dia 22, o número do partido.

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