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Política & Poder

Lula se reúne com ministros para discutir medidas ao Rio Grande do Sul

O encontro começou por volta das 12h30

Redação Jornal de Brasília

18/05/2024 16h13

Foto: Agência Brasil

JULIA CHAIB E RAQUEL LOPES
BRASÍLIA, DF (FOLHAPRESS)

O presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) reúne-se neste sábado (18) com ministros, no Palácio da Alvorada, para discutir medidas em resposta à tragédia climática que assola o Rio Grande do Sul.
As fortes chuvas que atingem o estado causaram a morte de mais de 150 pessoas.

O encontro começou por volta das 12h30. Estão reunidos Paulo Pimenta, ministro extraordinário para o Rio Grande do Sul, além de Fernando Haddad (Fazenda), Waldez Góes (Integração Nacional), Alexandre Padilha (Relações Institucional), José Múcio (Defesa), Renan Filho (Transportes).

Lula anunciou nesta semana durante um evento em São Leopoldo (RS) uma série de iniciativas, inclusive a designação de um ministro exclusivo para tratar da calamidade climática no Rio Grande do Sul.

O presidente também divulgou o programa batizado de vale reconstrução, que dará R$ 5,1 mil a famílias atingidas para investir na compra de itens perdidos com as enchentes e a inclusão de 21 mil novas famílias no Bolsa Família.

O petista afirmou ainda que vai oferecer, como antecipou a Folha, domicílios a atingidos que se encaixarem nas faixas um e dois do Minha Casa, Minha Vida, que são voltadas a famílias de mais baixa renda.

O governador do estado, Eduardo Leite (PSDB), tem cobrado ajuda federal no enfrentamento à tragédia e apoio na reconstrução das cidades atingidas pela chuva.

Causou estranheza ao governador e seus aliados, porém, a nomeação de Pimenta, adversário político de Leite, para ser o articulador das medidas no estado. Ex-chefe da Secom (Secretaria de Comunicação Social) da presidência, o ministro é gaúcho, considerado um quadro político -e não técnico- e tem pretensões eleitorais no estado.

Como mostrou a Folha de S.Paulo, pessoas próximas de Leite dizem, sob reserva, que o governador ficou incomodado com a designação. Seus aliados dizem até que o Executivo federal tentaria montar um governo paralelo no Rio Grande do Sul.

Em entrevista à Folha de S.Paulo, Pimenta rebateu críticas de que sua nomeação representa uma politização da tragédia e negou que tenha ruídos com Leite.

“Acho que é uma crítica de quem não me conhece, quem não conhece o Rio Grande do Sul, e a forma como a gente trabalha, de forma institucional, respeitosa e harmônica”, afirmou Pimenta.

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