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Política & Poder

Lula prega contra abstenção e diz que nível de campanha de Bolsonaro irá baixar

“Cada dia que sai uma pesquisa e eu cresço um ponto e ele cai um ponto ele fica doido. Ele tem crise de enxaqueca todos os dias”, disse

FolhaPress

24/09/2022 13h14

Foto/Reprodução

Victoria Azevedo

O ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) pregou contra a abstenção do voto nas eleições e afirmou que o nível da campanha do presidente Jair Bolsonaro (PL), seu principal adversário na corrida eleitoral, irá baixar nos próximos dias.

Lula disse que Bolsonaro “está muito nervoso” com o resultado das pesquisas e que, por isso, é preciso ficar atento com “as mentiras que vocês vão receber”. “Se preparem para as mentiras, ele está muito nervoso. Cada dia que sai uma pesquisa e eu cresço um ponto e ele cai um ponto ele fica doido. Ele tem crise de enxaqueca todos os dias. Uma dor de cabeça que parece que chama Lula”, afirmou o petista.

O ex-presidente participou de comício no Grajaú, zona Sul de São Paulo, neste sábado (24). Logo no começo de seu discurso o ex-presidente afirmou que é preciso comparecer às urnas no próximo dia 2 que tudo o que Bolsonaro quer é “que o povo não compareça para votar”.

Às vésperas do primeiro turno, a campanha do ex-presidente pretende intensificar a ofensiva contra abstenção e pelo voto útil, com foco em atividades de rua e mutirões perto de igrejas e atos com evangélicos.

Às vésperas do primeiro turno, a campanha do ex-presidente pretende intensificar a ofensiva contra abstenção e pelo voto útil, com foco em atividades de rua e mutirões perto de igrejas e atos com evangélicos. “Eu soube pelas pesquisas que o povo do Grajaú esteve um pouco chateado com o PT e que muita gente na última eleição não foi votar, houve uma ausência muito grande”, disse.

“Qual o problema de não votar? Se não votar a gente perde a autoridade moral de cobrar. Não pode ter 20% de abstenção e 10% de voto nulo. É preciso a gente convencer nesses próximos dias a cada pessoa a ir votar.”

Lula estava acompanhado de seu vice, Geraldo Alckmin (PSB), do candidato do PT ao Governo de São Paulo, Fernando Haddad, da presidente do PT, Gleisi Hoffmann, do ex-ministro Aloizio Mercadante, da ex-senadora Marina Silva (Rede), do ex-governador Márcio França (PSB), do senador Randolfe Rodrigues (Rede), do do líder sem-teto Guilherme Boulos (PSOL) e do presidente do PSOL, Juliano Medeiros.

Os discursos ressaltaram a importância do voto e o esforço que a militância deve fazer na última semana antes do dia 2 de outubro para liquidar a fatura já no primeiro turno.

Haddad afirmou que “é só fazer um esforcinho” e quem há “uma semana para trabalhar duro” para eleger Lula no primeiro turno. “É ligar para o parente, falar com o vizinho, falar na igreja, na padaria, no local de trabalho. Assim que vamos restaurar nossa democracia. Dia 2 nós podemos ter um presidente de verdade.”

“Se a gente bobear, fica todo o leite derramado. Precisamos muito de vocês. Agora nessa hora muita gente decide o voto, está faltando tão pouquinho para chegar lá. Nós merecemos isso”, disse Márcio França.

Em sua fala, Marina criticou Bolsonaro afirmando que ele só se importa com a família dele. É o primeiro comício que a ex-senadora participa desde que anunciou apoio ao petista. “Estou aqui me somando a todos os homens e mulheres de bem que querem botar Bolsonaro no seu devido lugar, que é fora da Presidência.”

À tarde, Lula participará de outro comício em Itaquera, zona Leste da capital paulista. Lula não participará de debate presidencial desta noite. Na sexta (23), ele confirmou sua ausência e alegou dificuldades de agenda e necessidade de preparação.

Neste domingo (25), o petista participa de comício no Rio de Janeiro ao lado do prefeito Eduardo Paes (PSD).

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