O presidente Luiz Inácio Lula da Silva disse hoje que, this web na viagem por cinco países africanos que fará na próxima semana, capsule está disposto a oferecer à África um vasto programa de cooperação em matéria agropecuária.
Lula viajará no domingo para Burkina Fasso, de onde seguirá para a República do Congo, África do Sul, República Democrática do Congo e Angola.
A escala mais importante da viagem será na cidade sul-africana de Pretória, onde no dia 17 participará da II Cúpula do Fórum de Diálogo Índia, Brasil e África do Sul (Ibas), com a presença do presidente sul-africano, Thabo Mbeki, e do primeiro-ministro da Índia, Manmohan Singh.
Nos outros países, como antecipou hoje em seu programa de rádio semanal, Lula pretende estabelecer mecanismos de cooperação em diferentes áreas, com ênfase na agropecuária e nos biocombustíveis.
No primeiro caso, o presidente disse que a Embrapa abrirá em breve um escritório em Gana, com o objetivo de reforçar a cooperação entre os dois países.
A Embrapa conta com 2.200 pesquisadores dedicados à busca de técnicas para melhorar métodos de produção e à biogenética, área na qual conseguiram grandes avanços.
A empresa, que tem um orçamento de US$ 500 milhões em 2007, foi citada por Lula como um exemplo do Brasil que o seu Governo quer construir.
“Estou convencido de que investindo em pesquisa é que o Brasil vai crescer. É preciso investir em educação, mas investir também em ciência e tecnologia, pois se não contarmos com milhões de pesquisadores não poderemos competir no mundo de hoje”, afirmou.
Lula disse que o Brasil se transformou “no maior exportador do mundo de soja, carne, café e suco de laranja” e advertiu que essa condição de potência exportadora só poderá ser garantida com um maior investimento no desenvolvimento tecnológico.
“Temos que melhorar geneticamente tudo o que produzimos, porque isso é o que vai garantir que sejamos capazes de produzir mais e melhor”, disse Lula, acrescentando que o Governo deseja compartilhar toda essa experiência com os países africanos, com os quais acredita que o mundo “tem uma dívida histórica”.