Na manhã desta terça-feira (21), o presidente Lula voltou a afirmar que ‘não tem compromisso com ningúem’, e por isso, fará sozinho as indicações para o Supremo Tribunal Federal (STF) e para a Procuradoria-Geral da República (PGR).
Apesar de não adiantar nomes para o STF, Lula elogiou o advogado Cristiano Zanin, um de seus representantes nos processos da Operação Lava Jato.
“Eu não vou indicar um ministro por ser meu amigo. Eu não quero indicar um ministro para fazer coisa para mim. Eu quero indicar um ministro da Suprema Corte que seja uma figura competente do ponto de vista jurídico e que esse cidadão exista lá para que a Constituição da República seja respeitada. É isso”, disse.
Com a saída do ministro Ricardo Lewandowski prevista para o fim de abril, para aposentadoria, a previsão é de que o presidente não demore a indicar um nome para o Supremo.
Já no caso da PGR, o petista afirmou que não seguirá a lista tríplice. Essa lista é elaborada pela Associação Nacional de Procuradores da República (ANPR), que faz uma votação interna para indicar ao presidente da República os nomes que acredita serem os melhores para ocupar a PGR.
Não há obrigação legal de seguir a lista, porém, desde 2003, apenas Bolsonaro não a seguiu, quando indicou Augusto Aras, cujo mandato acaba no meio deste ano.
