O presidente eleito Luiz Inácio Lula da Silva (PT), foi empossado na tarde deste domingo (1), durante uma sessão solene no Congresso Nacional, depois da posse, ele proferiu seu primeiro discurso oficial no cargo.
Durante sua fala, o mandatário condenou o governo anterior, do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL), e afirmou que, as condições em que o país foi deixado pelo governo, são inacreditáveis.
“O diagnóstico que recebemos do governo de transição é estarrecedor, esvaziaram os recursos da saúde, desmontaram a educação, a cultura, a ciência e tecnologia, destruíram a proteção do meio ambiente, não deixaram recurso para a merenda escolar, a fascinação, a segurança pública, a proteção às florestas e a assistência social. Desorganizaram a governança da economia, dos financiamentos públicos, do apoio as empresas, aos empreendedores e ao comércio externo. Delapidaram as estatais e os bancos públicos, entregaram o patrimônio nacional, os recursos do país foram rapinados para saciar a estupidez dos rentistas de acionistas privados nas empresas públicas”, dise.
Lula afirmou que o novo governo tem a missão de reconstruir o país. “É sobre esta terrível vista, que assumo o compromisso de, junto com o povo brasileiro, reconstruir o país e fazer novamente o Brasil um país de todos e para todos”.
O presidente garantiu, ainda, que enviará o relatório feito pelo governo de transição, que garantiu a transição democrática entre o governo de Bolsonaro e Lula, para provar o estado em que o país ficou depois que o líder da extrema-direita perdeu a eleição. Segundo Lula, a intenção é deixar que cada um faça sua avaliação,
“Eu queria dizer aos deputados e senadores que o resultado da nossa transição será enviada à cada deputado, senador, ministro da Suprema Corte, do TSE, do poder judiciário. A cada universidade, a cada central sindical, para que as pessoas saibam como é que nós encontramos esse país e cada um faça a sua avaliação”, disparou.
Por fim, o chefe do executivo agradeceu ao congresso nacional pela aprovação da PEC da Transição. “Senhoras e senhores, diante do desastre orçamentário que recebemos, apresentamos ao Congresso Nacional uma proposta que permitiu que apoiássemos cada parte da população que depende do Estado para simplesmente sobreviver. Quero agradecer a Câmara e ao Senado pela sensibilidade diante as urgências do povo brasileiro. Registro a atitude extremamente responsável do STF e do TCU, diante às questões que distorceu a harmonia entre os poderes. Fiz assim porque não seria justo nem correto pedir paciência para quem tem fome, nenhuma nação se ergueu nem poderá se erguer sobre a miséria do seu povo, os direitos e interesses da população, o fortalecimento da democracia e a retomada da soberania nacional serão os pilares de nosso governo” finalizou.