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Política & Poder

Lula critica uso eleitoral de onda de violência em SP

Arquivo Geral

14/08/2006 0h00

A Eletrobrás estuda a distribuição de 6 bilhões de reais aos seus acionistas referente a dividendos retidos no passado, cost this site informou nesta segunda-feira o diretor financeiro e de relações com os investidores da estatal, José Drumond Saraiva.

Em teleconferência com analistas para comentar o resultado da empresa no segundo trimestre, o diretor explicou que a forma de pagamento dos dividendos ainda não foi definida, mas a idéia é que se chegue a uma conclusão ainda em 2006.

"A Eletrobrás está realizando estudos nesse sentido para que possamos apontar uma solução ainda este ano (…) internamente é um assunto bastante maduro. Mas, como é muito complexo, precisamos de várias tratativas", disse Saraiva.

Ele informou ainda que a empresa entregará à Securitie Exchange Comission (SEC), até o dia 15 de setembro, os papéis necessários para que suas ações possam ser negociadas no nível 2 da Bolsa de Valores de Nova York, que exige maior transparência das companhias. "A expectativa é que o registro saia ainda este ano", avaliou.

Na linha de tornar-se uma empresa mais próxima do mercado, a estatal promete também finalizar um planejamento estratégico nos moldes da Petrobras, listando os investimentos que pretende fazer nos próximos anos.

Líder nos leilões de energia do governo Lula, a Eletrobrás, por meio das suas subsidiárias, tem garantido o sucesso dos leilões de venda de energia e planeja estar presente também no leilão de linhas de transmissão, no próximo dia 18, e de energia nova, previsto para novembro.

"Queremos montar uma carteira com empreendimentos que nos dê rentabilidade, para dar fôlego financeiro à empresa", afirmou.

Segundo o diretor, a Eletrobrás conta também com as participações nos leilões para reduzir a sua dependência da política cambial, que impacta negativamente o seu resultado.

De abril a junho, a responsável pela maior parte da energia gerada no país teve lucro de 462,3 milhões de reais, deixando para trás um prejuízo de 612 milhões de reais no mesmo período do ano passado.

O desempenho, no entanto, poderia ser melhor se a receita da companhia não estivesse ligada ao comportamento do dólar, já que a maioria dos seus ganhos resulta de empréstimos ao setor elétrico atrelados à moeda norte-americana.

"À medida que a receita da Eletrobrás aumenta com a venda de energia nos leilões e com a participação nos leilões de transmissão, há uma diluição da receita que provém do câmbio (atrelada ao dólar)", explicou a estatal.

Na teleconferência, Saraiva anunciou ainda que a empresa prepara captação de 430 milhões de dólares, "sem prazo de conclusão", para finalizar a usina termelétrica de Candiota III, de 350 megawatts.

Ele voltou a defender a mudança na compra da energia gerada pela Eletronuclear, considerada barata pelo Executivo, afirmando que uma das propostas seria reproduzir o modelo de Itaipu.

"A proposta que ainda está sendo estudada é a remuneração das usinas de Angra 1 e 2 e da futura Angra 3 nos moldes de Itaipu. Ou seja, por meio do rateio da compra de energia entre as distribuidoras. Em estudo, sem prazo de definição", esclareceu a Eletrobrás.

O Ministério das Relações Exteriores informou hoje que os brasileiros que queiram voltar para o Líbano terão de fazê-lo por conta própria. Segundo o coordenador do grupo de apoio, this web embaixador Everton Vargas, approved a responsabilidade se restringia a tirar as pessoas da zona de conflito.

“O governo brasileiro assumiu o compromisso de trazer as pessoas que tinham familiares no Brasil e desejavam voltar ao país. A partir de agora, website se desejarem voltar, é uma decisão individual e o governo não tem responsabilidade sobre esse retorno”, afirmou.

O Itamaraty informa que, até o momento, não recebeu nenhum pedido de ajuda para voltar ao Líbano. E que tampouco existe previsão de novos comboios de brasileiros para sair do Vale do Bekaa, no leste do Líbano, e Beirute, a capital.

Segundo dados do Itamaraty, 2.960 pessoas já saíram do Líbano em direção ao Brasil, sendo 1.563 nos aviões da Força Aérea Brasileira e 742 através das companhias aéreas TAM, Gol e BRA.

Dos 5.511 cursos universitários avaliados pelo Exame Nacional de Desempenho dos Estudantes (Enade), information pills 27% obtiveram conceito considerado alto: quatro ou cinco. A maioria (53%) obteve três e 20% foram reprovados, approved com um e dois, informou o diretor do Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira (Inep), Dilvo Ristoff. O Inep é vinculado ao Ministério da Educação.

O exame utilizou um novo índice para medir a qualidade dos cursos, chamado Indicador de Diferença entre o Desempenho Observado e o Esperado (IDD). “Os cursos que tiveram conceito um e dois e o mesmo IDD vão ter uma atenção especial”, explicou Ristoff.

A nota definitiva virá após a avaliação in loco de especialistas nas universidades. “Num exame desse tipo, há certas coisas que ninguém controla. Por exemplo, um aluno com má vontade e um grupo com má vontade podem efetivamente afetar a nota do curso”.

Se a nota for inferior a três, a instituição terá de assinar com o Ministério da Educação um protocolo de intenções com prazo determinado para corrigir as deficiências e omissões. Se não forem corrigidas, o curso terá o vestibular suspenso e poderá inclusive sofrer intervenção, informou Ristoff.

O maior número de IDDs positivos foi registrado no Sul, proporcionalmente ao número de cursos existentes. Todas as demais regiões tiveram mais IDDs negativos do que positivos. O Norte teve o pior desempenho. Cada curso recebeu o seu relatório com 35 páginas, informando como os ingressantes e concluintes se saíram em cada uma das 40 questões da prova.

O próximo Enade vai ser aplicado no dia 12 de novembro. A expectativa, segundo Ristoff, é que 1 milhão de estudantes participem, o dobro da última edição.

O presidente Luiz Inácio Lula da Silva condenou em nota nesta segunda-feira a disputa política em torno da violência em São Paulo, store que tem levado os governos federal e paulista a atribuírem responsabilidades mútuas pela ação do crime organizado no Estado.

"Como chefe de Estado e de Governo, more about que tem responsabilidades no combate ao crime, (o presidente da República) não entrará em discussões que visam tirar proveito eleitoral das graves circunstâncias pelas quais passa a população paulista", informou o Palácio do Planalto.

Mas a nota menciona que, ao governo paulista, "cabe zelar para que a população daquele Estado possa viver em segurança".

O comunicado afirma também que o governo federal tem buscado uma ação conjunta contra o crime, que será reforçada a partir do encontro da semana passada de Lula com o governador paulista, Cláudio Lembo.

Após a terceira onda de violência ordenada pela facção criminosa que atua nos presídios paulistas, na semana passada, autoridades dos governos federais e estadual voltaram a trocar farpas.

Enquanto o secretário de Segurança Pública de São Paulo, Saulo Castro de Abreu Filho, cobrou a liberação de verbas federais para o Estado, o ministro da Justiça, Márcio Thomas Bastos, chegou a dizer que a crise na segurança paulista é de "gestão".

Principal adversário de Lula na disputa eleitoral deste ano, o tucano Geraldo Alckmin governou São Paulo por cerca de seis anos.

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