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Política & Poder

Justiça afasta prefeito de Pirassununga por suspeita de propina do lixo

O inquérito foi abastecido com provas documentais, interceptações das comunicações telefônicas e telemáticas

Redação Jornal de Brasília

04/12/2023 16h12

Foto: José Carlos Mantovani

O prefeito de Pirassununga, José Carlos Mantovani (PP), dois secretários municipais e outros dois servidores públicos foram afastados dos cargos na manhã desta segunda-feira, 4, no bojo da Operação Calliphora – investigação sobre supostos desvios em contratos fechados com a cidade do interior paulista.

Agentes da Polícia Militar cumpriram 13 ordens de busca e apreensão em Pirassununga, São José do Rio Preto (SP) e em Pouso Alegre (MG). Além de Mantovani, a Operação mira os secretários Luiz Carlos Montagnero Filho (Governo) e Marcos Alecsandro de Oliveira Moraes (Agricultura), além do superintendente do Departamento de Águas e Esgoto de Pirassununga, Jeferson Ricardo do Couto, além de uma pregoeira do setor de licitações.

Chefiada pela Procuradoria-Geral de Justiça com apoio do Grupo de Atuação Especial de Combate ao Crime Organizado do Ministério Público de São Paulo, a ofensiva apura possíveis crimes de fraude em licitações, peculato, lavagem de dinheiro e corrupção ativa e passiva.

O inquérito foi abastecido com provas documentais, interceptações das comunicações telefônicas e telemáticas, além de dados e informações de fontes abertas.

De acordo com a Promotoria, uma ‘empresa privada de limpeza pública teria subornado agentes públicos da cidade, incluindo prefeito e secretários municipais, para ser favorecida em contratos de coleta de lixo, varrição e roçagem, recebendo recursos públicos em desconformidade com os serviços prestados’

Ainda de acordo com os investigadores, os repasses de dinheiro desviado teria ocorrido através de ‘triangulação financeira’, ‘com envolvimento de terceirizados da empresa e contas bancárias de parentes ou pessoas indicadas pelos agentes públicos’.

Com a palavra, os alvos da operação

A reportagem busca contato com os investigados e a prefeitura. O espaço está aberto para manifestações.

Estadão Conteúdo

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