Eric Zambon
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A distância que Ibaneis (MDB) conquistou para o segundo colocado do primeiro turno, o candidato a reeleição Rodrigo Rollemberg (PSB), é a maior já registrada no DF em pleitos que precisaram de tira-teima. Com 41,97% dos votos válidos, o equivalente a 634.008 vezes que seu número foi inserido nas urnas, ele ficou bem acima do atual Chefe do Executivo, que teve 13,94% do total de válidos, somando 210.510 votos. Foram, portanto, 28 pontos percentuais de diferença.
“Eu vou fazer uma política inclusiva. Nós vamos ser felizes trabalhando com honestidade, com dignidade e levando a toda a população do DF o que ela merece”, discursou, a apoiadores, após o resultado. Ele acompanhou a apuração no clube da Ordem dos Advogados do Brasil (OAB), no Setor de Clubes Esportivos Sul (SCES), e, à noite, se recolheu em sua casa, na QI 11 do Lago Sul.
Na comemoração pelo bom resultado em sua primeira disputa de cargo eletivo, ele aproveitou para alfinetar seu ex-aliado e agora desafeto Alberto Fraga (DEM). “Ao contrário do Fraga, que derreteu, o Judiciário é meu parceiro”, ironizou o emedebista, em alusão à condenação em primeira instância do concorrente por recebimento de propina na época do governo Arruda.
Os brasilienses voltarão às urnas em 28 de outubro para decidir se Ibaneis será o novo governador do DF ou se Rollemberg dará continuidade ao seu mandato por mais quatro anos. Caso o ex-presidente da OAB-DF seja eleito, manterá o estigma de dificuldade de reeleições na capital. Em 28 anos de democracia direta, apenas o já falecido ex-governador Joaquim Roriz conseguiu emendar oito anos na função, entre 1998 e 2006.
Segundo o TSE, Ibaneis teve 634.008 votos, o correspondente a 41,97% dos votos válidos. Já Rollemberg contabilizou 210.510 votos, ou 13,94% do total de válidos.
