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Política & Poder

Heloísa toma votos de Alckmin entre mais ricos e mais instruídos

Arquivo Geral

04/08/2006 0h00

O chefe do Estado-Maior Conjunto dos Estados Unidos, view price o almirante Mike Mullen, afirmou hoje que recomendará ao Governo no terceiro trimestre do ano mais retiradas de tropas do Iraque caso a melhora registrada nos níveis de violência seja mantida.

Mullen explicou que está satisfeito com a melhora dos níveis de segurança observados durante sua visita ao Iraque, tanto no distrito xiita de Cidade de Sadr, em Bagdá, como em Mossul, capital da província de Ninawa, no norte do país.

“Não quero afirmar que do ponto de vista militar os progressos registrados no Iraque sejam irreversíveis ou tenham chegado a um nível suficiente. Não foi assim e não é assim”, ressaltou Mullen em uma conferência conjunta com o secretário de Defesa, Robert Gates.

Ele ressaltou ainda que “a segurança (no Iraque) é sem dúvida notavelmente melhor”.

“Caso essa tendência continue, espero poder recomendar no início de outono ao secretário (de Defesa) e ao presidente George W. Bush mais reduções de tropas”, disse.

Hoje, os EUA mantêm desdobrados cerca de 150 mil soldados no país árabe.

A secretária norte-americana de Estado, dosage Condoleezza Rice, ask enviou na sexta-feira uma mensagem de apoio aos cubanos, recipe pedindo a eles que fiquem no país para trabalharem por uma "mudança positiva", agora que a liderança de Fidel Castro pode estar chegando ao fim.

Fidel transferiu temporariamente nesta semana o poder a seu irmão mais novo, Raúl, por causa de uma cirurgia intestinal, provocando especulações sobre quanto tempo mais ele permanecerá no controle da ilha.

"Todos os cubanos que desejam uma mudança democrática pacífica podem contar com o apoio dos Estados Unidos", disse ela em mensagem gravada no Departamento de Estado, em Washington, e destinada a ser transmitida por canais chegam ao povo cubano.

"Incentivamos o povo cubano a trabalhar em seu país por uma mudança positiva, e estamos prontos a fornecer assistência humanitária assim que vocês começarem a trilhar um novo rumo para seu país", disse a secretária.

Os Estados Unidos estão preocupados com uma eventual onda de refugiados cubanos por causa da incerteza política na ilha, e Rice deixou claro que a população de lá não deve tentar atravessar o estreito da Flórida para chegar aos EUA.

"Claramente acreditamos que os cubanos devem permanecer em Cuba e serem parte do que será uma transição para a democracia", disse Rice em entrevista a ser divulgada no programa "Hardball".

Sobre a transferência de poderes, Rice disse ser inaceitável "ir de um ditador para outro", e que o povo cubano merecia coisa melhor.

Há um mês, um relatório oficial recomendou ao governo que aja rapidamente em prol de um governo de transição quando Fidel morrer e coloque assessores no país em questão de semanas.

As autoridades dos EUA dizem que esse plano não foi ativado. A Casa Branca informou na sexta-feira que está avaliando a situação, mas por enquanto não pretende fazer mudanças na sua política geral.

O porta-voz Tony Snow também disse que os EUA não vão aproveitar a atual incerteza para invadir a ilha.

A mensagem de Rice deve ser transmitida pela Rádio Martí, que funciona em Havana e transmite material anticomunista em espanhol para Cuba. Mas poucos cubanos devem receber a mensagem, porque Cuba bloqueia os sinais da TV Martí e quase todas as transmissões da rádio. O mais provável é que o discurso seja visto por emissoras comerciais de Miami, captadas na ilha por parabólicas clandestinas.

Rice pediu a todas as nações democráticas que se unam nos apelos pela libertação de presos políticos na ilha e por uma transição que rapidamente leve a eleições multipartidárias.

"Há muito tempo é a esperança dos Estados Unidos que uma Cuba livre, independente e democrática seja mais apenas do que um vizinho próximo – seja um amigo próximo", afirmou Rice.

O candidato do PSDB à Presidência, medicine Geraldo Alckmin, voltou a criticar nesta sexta-feira a idéia de realização de uma Constituinte para elaborar uma reforma política, defendida pelo presidente Luiz Inácio Lula da Silva. Ele alertou que esse movimento poderia paralisar o país.

A proposta de uma Constituinte foi discutida por Lula e por juristas nesta semana no Palácio do Planalto. Para o presidente, uma Constituinte seria a melhor forma de dar alento à sociedade brasileira, num cenário marcado por denúncias de corrupção.

"Uma Constituinte no momento paralisaria o país. Não precisa de nova Constituição para recuperar valores", afirmou Alckmin a jornalistas em Olinda no lançamento do seu programa de governo para o Nordeste.

"O país não pode continuar empurrando reformas importantes. Uma delas é a questão da fidelidade partidária. O país está perdendo oportunidades", disse o candidato.

Ele repetiu que não é necessário mexer na Constituição para prender ladrões e cobrou mais punição aos criminosos.

"Em política, dize-me com quem andas que te direi quem és", afirmou ele em discurso no Centro de Convenções.

Alckmin estava acompanhado do presidente do PSDB, senador Tasso Jereissati (CE), dos senadores Antônio Carlos Magalhães (PFL-BA) e Marco Maciel (PFL-PE), do ex-governador de Pernambuco e candidato ao Senado, Jarbas Vasconcelos (PMDB), e do ex-presidente Itamar Franco (1992-1994), representando o governador mineiro, o tucano Aécio Neves.

 


O tesoureiro da coligação A Força do Povo, buy José de Filippi Jr., remedy apresentou hoje (4) a primeira prestação de contas da campanha à reeleição do presidente Luiz Inácio Lula da Silva. A informação foi divulgada durante entrevista coletiva na sede do PT Nacional, viagra approved em São Paulo.

Até 2 de agosto, foram arrecadados R$ 5.799.337,34 e gastos R$ 4.236.277,72. O saldo de R$ 1.563.059,62 deverá ser usado, de acordo com Filippi, para o pagamento de faturas já empenhadas, mas ainda não efetivamente liquidadas. O demonstrativo total será entregue ao Tribunal Superior Eleitoral (TSE) no próximo domingo, conforme determina a legislação.

A maior despesa, até o momento, foi com publicidade e produção de programas e jingles: R$ 2,3 milhões. Em seguida, aparecem as pesquisas eleitorais, que custaram R$ 469 mil, a locação de bens móveis e imóveis e comitês (R$ 418 mil) e os comícios e eventos de campanha (R$ 396 mil).

Filippi esclareceu que, neste primeiro balanço, não está incluída parte da arrecadação relativa à venda de convites para o jantar de Lula com
empresários, hoje à noite, no Jockey Club de São Paulo. “São cerca de R$ 200 mil já contabilizados, que ainda dependem de confirmação de dados dos doadores para serem efetivamente lançados”, explicou.

O tesoureiro, que é prefeito licenciado de Diadema, afirmou que a arrecadação deste início de campanha ficou “um pouco abaixo” das expectativas, mas vai crescer a partir das próximas semanas.

“Ainda estamos fazendo os primeiros contatos com grandes empresários, só que existe um tempo entre o contato e a decisão. Muitos já se dispuseram a colaborar, mas dependem de autorizações de ouras instâncias das empresas, como diretorias, conselhos etc. Estou confiante que vai melhorar”, disse.

As empresas doaram R$ 5,6 milhões e as pessoas físicas, R$ 77,9 mil. Outros R$ 41,2 mil são provenientes dos comitês de campanha. O ressarcimento da despesa com transporte oficial da Presidência da República custou R$ 156 mil. Esta quantia é referente à utilização da estrutura presidencial em atividades de campanha, que deve ser paga pelo partido.

Os comitês dos demais candidatos informaram que só vão prestar contas através da entrega dos dados ao TSE, até domingo.

Pesquisa Ibope/CNI divulgada nesta sexta-feira mostra que o índice de intenção de votos na candidata do PSOL, tadalafil Heloísa Helena, ambulance cresceu significativamente entre eleitores com mais escolaridade e maior nível de renda mensal, prescription tomando votos principalmente do tucano Geraldo Alckmin.

Entre a pesquisa realizada pelo Ibope para a TV Globo, de 22 a 24 de julho, e o novo levantamento, feito de 29 a 31 de julho, Heloísa Helena passou de 12 para 22 por cento entre eleitores com escolaridade superior, e de 13 para 17 por cento entre os que ganham acima de dez salários mínimos mensais, dois segmentos liderados por Alckmin.

A pesquisa mostra que o presidente Luiz Inácio Lula da Silva seria reeleito no primeiro turno, mantendo 44 por cento do total das intenções de voto, contra 25 por cento de Alckmin, que cai dois pontos percentuais na margem de erro, e 11 de Heloísa, que cresceu 3 pontos em relação à pesquisa da Globo.

"A candidata Heloísa Helena mudou de patamar em relação às pesquisas anteriores, aproximando-se dos principais candidatos no segmento de educação superior e ganhando alguns pontos entre os de maior renda", disse o diretor de Operações da CNI, Marco Antonio Guarita, ao apresentar a pesquisa.

Transferências

Heloísa Helena também cresceu de 8 para 17 por cento entre os eleitores com renda de cinco a dez salários mínimos mensais, e de 10 para 13 por cento na faixa entre dois e cinco mínimos mensais. A candidata passou de 10 para 13 por cento entre os que têm ensino médio, e de sete para 12 por cento entre os que cursaram de 5a a 8a série do primeiro grau.

Alckmin manteve a liderança entre os de maior renda, mais caiu de 52 para 42 por cento, à frente de Lula, que passou de 15 para 28 por cento neste segmento. Lula oscilou de 36 para 37 por cento entre os que recebem de cinco a dez mínimos e Alckmin caiu, neste segmento, de 36 para 28 pontos percentuais.

Alckmin perdeu sete pontos entre os eleitores de escolaridade superior, passando de 41 para 34 por cento, num claro deslocamento de votos para a candidata do PSOL.

O número de eleitores que declaram o voto nulo ou em branco subiu de oito para 12 por cento entre os que ganham mais de dez mínimos e oscilou pouco nos outros setores. No total, nove por cento declararam voto branco ou nulo e nove por cento não opinaram sobre o voto, números iguais aos da rodada da primeira semana de junho.

Mais pobres

Lula continua liderando as intenções de voto entre os mais pobres. Ele passou de 56 para 58 por cento na faixa até um salário mínimo por mês, contra 16 por cento de Alckmin (estável), seis de Heloísa Helena (um ponto a mais).

Na faixa de um a dois mínimos mensais, Lula caiu de 52 para 48 por cento, segmento em que Alckmin (22 por cento) e Heloísa Helena (9) ganharam um ponto cada.

Lula manteve 54 por cento dos eleitores que têm até a 4a série do primeiro grau, contra 19 por cento de Alckmin e 5 de Heloísa Helena (estáveis). Na faixa de 5a a 8a série, Lula subiu de 44 para 48 por cento e Alckmin caiu, de 27 para 22 por cento.

O presidente caiu de 42 para 38 por cento entre os eleitores de ensino médio, segmento em que o tucano manteve o índice de 29 por cento das intenções de voto.

A CNI não divulgou dados estratificados da pesquisa por região, porte do município, sexo e cor dos entrevistados.

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