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Política & Poder

Haddad: alta do mínimo será compensada com remanejamento de dotação orçamentária

Haddad afirmou que os impactos nas contas públicas gerados pelo reajuste real do salário mínimo, promessa de campanha, serão recompensados

Redação Jornal de Brasília

02/03/2023 18h25

Foto: Reprodução

O ministro da Fazenda, Fernando Haddad, afirmou nesta quinta-feira, 2, que os impactos nas contas públicas gerados pelo reajuste real do salário mínimo, promessa de campanha, serão recompensados por remanejamento orçamentário. Ele não detalhou a medida.

Na semana passada, o secretário do Tesouro Nacional, Rogério Ceron, afirmou que o aumento do salário mínimo a partir de 1º de maio terá um impacto fiscal de R$ 5 bilhões e o aumento da faixa de isenção do Imposto de Renda Pessoa Física (IRPF) representa perda de arrecadação de R$ 3,2 bilhões.

Desaceleração

Nesta tarde, Haddad voltou a comentar os dados divulgados hoje pelo IBGE. De acordo com ele, a economia desacelerou de 2021 para 2022 e o Banco Central precisou elevar juros para reduzir a inflação do ano passado, decorrente de “medidas eleitoreiras”, disse Haddad, em referência às políticas aprovadas pelo ex-presidente Jair Bolsonaro.

O ministro voltou a reforçar a necessidade de harmonizar política fiscal e monetária para evitar uma maior desaceleração da economia e garantir a retomada das atividades econômicas.

Os dados divulgados hoje registraram uma retração de 0,2% no Produto Interno Bruto (PIB) no último trimestre do ano passado e uma desaceleração do ritmo de crescimento da economia de 5,0% em 2021 para 2,9% em 2022.

Estadão Conteúdo

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