Depois dos ministros do Supremo Tribunal Federal Alexandre de Moraes e Toffoli, foi a vez de Edson Fachin acompanhar o voto do relator e se manifestar a favor de tornar réus os denunciados por participarem dos atos antidemocráticos de 8 de janeiro.
Naquele dia, terroristas invadiram o Palácio do Planalto, o Congresso Nacional e o Supremo Tribunal Federal, causando grande destruição.
O julgamento de 100 das 1.390 pessoas denunciadas pela Procuradoria-Geral da República (PGR) começou ontem (18), em plenário virtual. Fachin foi o terceiro a votar, e o placar está 3 a 0 para levar os denunciados a julgamento.
Estão sendo analisados os casos daqueles que já estão detidos, pois investigados presos têm prioridade sobre os demais. Os ministros têm até a próxima segunda-feira (24) para enviar os votos.
A presidente Rosa Weber e o vice-presidente Luís Roberto Barroso ainda não votaram, assim como Gilmar Mendes, Cármen Lúcia, Luiz Fux, Nunes Marques e André Mendonça.
Os denunciados respondem por associação criminosa armada, abolição violenta do Estado Democrático de Direito, golpe de Estado, dano qualificado pela violência e grave ameaça com emprego de substância inflamável contra o patrimônio da União e com considerável prejuízo para a vítima e deterioração de patrimônio tombado.