O empresário Carlos Augusto Ramos, mais conhecido como Carlinhos Cachoeira, publicou, nesta segunda-feira (31), uma crítica à Polícia Civil do Estado de Goiás (PCGO). Ele já foi condenado em quatro operações de corrupção, fraude e contrabando de caça-níqueis. Segundo Cachoeira, há três anos, seu celular foi apreendido pela corporação e nunca devolvido. “Devolva meu celular!”, escreveu.
“Há três anos, tive meu celular apreendido pela Polícia Civil de Goiás em uma das operações mais esdrúxulas já registradas. Neste período, peritos e especialistas vem ‘investigando’ o aparelho na tentativa de encontrar possíveis ligações minhas com políticos e possíveis atos ilícitos”, começou o empresário.
Em fevereiro 2012, Cachoeira foi relacionado à primeira operação, que o apontava como líder de um esquema de exploração ilegal de máquinas de caça-níqueis. Em abril, seu nome surgiu em uma segunda operação, e ele foi acusado por tráfico de influência.
“Agora, o delegado responsável pelo pente fino quer mais tempo até conseguir um software mais incrementado para ver se acha pelo em ovo. Após três anos de perícia, precisa-se de mais tempo. A Justiça de Goiás se comporta como alguém que assiste ao replay de uma jogada várias vezes pra ver se uma hora sai o gol”, continuou.
Ainda em 2012, o empresário foi condenado e preso por corrupção e fraude por uma licitação da Loteria do Estado do Rio de Janeiro (Loterj). Em dezembro ele deixou a cadeia e voltou a ser preso em 2016. Segundo as investigações, Cachoeira criou empresas e contratos fictícios e lavou cerca de R$ 370 milhões, desviados de verbas para obras públicas.
“Será que é um juízo tão neófito a ponto de não considerar *o depoimento do Superintendente de Inspeção da CGE, Cláudio Martins Correia, esclarecendo que houve uma forçação de barra para inserir na marra um processo que haviam alegado ter “sumido” (mas que nunca existiu) para envolver meu filho na suposta vantagem envolvendo a CODEGO”, escreveu o empresário.
Anos depois, sua defesa conseguiu reverter a condenação em prisão domiciliar e, em 2019, a Justiça determinou a retirada da tornozeleira eletrônica.
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